Com a vinda de um filho,
realmente não tem como dizer que a vida continuará a mesma. Na gestação já se
tem certa mudança na rotina, pois as idas ao médico e laboratórios passam a serem
frequentes.
Sem contar que à medida
que a barriga vai crescendo, algumas coisas mudam, seja na alimentação ...
buscando-se uma alimentação mais saudável, já para quem malha ... tem que dosar
a intensidade dos exercícios, a hora de dormir pode não ser mais tão
confortável ... muitas vezes quem dormia de bruços se vê dormindo de barriga
para cima, o sono também pode mudar ... sendo de maior ou menor intensidade.
Ao engravidar, tive certa
alteração no sono, passou a ser mais intenso. Não era daquelas pessoas que
adoram dormir, havia o costume de dormir apenas o necessário. Não que no meu
período de gravidez eu tenha dormido muito. Mas era de praxe, à noite por volta
das 10 horas sentia um sono arrebatador. Neste horário geralmente estava no
banho, e não poderia passar desta hora, pois o sono era tão intenso, que
parecia que a qualquer momento poderia cair no chão do banheiro. Meu corpo
sentia a necessidade de dormir mais cedo, os olhos ficavam pesados, o corpo se
rendia.
Outra mudança relevante
foi em relação a minha alimentação, eu sempre priorizei na minha vida hábitos
saudáveis, procurava comer mais alimentos integrais, como arroz e pão integral,
carne branca, chá verde, variedade de frutas, legumes e verduras, muita água.
Zero refrigerante, zero leite, zero carne vermelha, redução de doces.
Mas por volta do sétimo
mês de gestação, meu filho não estava crescendo de acordo com a tabela altura x
peso dos bebês nesta fase.
Na ida ao obstetra, ele já
havia me informado que se o bebê não crescesse, poderia ser um caso de gravidez
de alto risco, então passei a fazer ultrassom praticamente toda semana, de
forma que fosse acompanhado de perto o crescimento do bebê.
Certo dia ao fazer o
ultrassom, o resultado havia me decepcionado mais uma vez, neste momento eu já
estava no 8° mês de gestação. O bebê estava pequeno em relação aos outros na
mesma fase. Neste dia fiquei muito abalada, e me indicaram uma nutricionista.
Marquei um horário e fui à
consulta, aquilo sim foi uma mudança de hábitos alimentares, não que eu não me
alimentasse corretamente, mas meu filho precisava que eu passasse a ele mais
vitaminas. Ela me passou uma dieta, posso dizer que era uma dieta de engorda,
mas de engorda para meu pequeno.
Na minha dieta, continha
muitos alimentos que até então não faziam parte do meu cardápio, mas que a
partir daquele momento passei a consumir. A orientação era comer uma porção de
carne diariamente, nem que fosse bem pequena, um ovo na parte da manhã. Assim
como eu deveria consumir leite e derivados, também diariamente.
Passei a adotar a dieta,
não comia na proporção que ela havia me solicitado, até porque não conseguia,
mas passei a comer alimentos que antes eu não comia. Como a importância da
carne vermelha para a mulher grávida, pois é rica em proteína e ferro,
importantíssimos na gestação.
A falta de
proteína durante a gestação pode comprometer o desenvolvimento fetal. Os
pesquisadores já sabem que a má nutrição materna é um dos principais fatores
que prejudicam o crescimento intrauterino.
E realmente a minha dieta
era rica em proteínas.
Quando fui fazer o
ultrassom seguinte, nem acreditei, o bebê havia crescido e ganhado peso
consideravelmente, fiquei muito contente com o resultado.
E nada melhor como uma nutricionista
para nos orientar, e informar se estamos no caminho certo, acredito que assim
como foi extremamente útil para o crescimento do meu bebê no período
gestacional, para uma pessoa acima do peso deve ter resultado significativo.
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