domingo, 23 de abril de 2017

QUAL BRINQUEDO SEU FILHO GOSTA MAIS?

Logo quando coloquei meu filho na escolinha, li várias reportagens sobre introdução de crianças na escola infantil e praticamente todas diziam que se a criança tivesse algum brinquedo de estimação ou cobertorzinho, que levasse junto à escola, de modo que ela não se sentisse tão sozinha em um ambiente estranho, de forma a ter um pouco do aconchego de casa na escola.

Na época em que coloquei meu filho na escolinha infantil, ele estava com cinco meses e meio, e não precisei levar nenhum brinquedo, nem um item de adoração.

Mas passados uns anos, prestes há completar quatro anos, tem um brinquedo que ele adora levar na escola, DINOSSAURO, sim meu filho adora um dinossauro.

Em casa têm vários, tem livro de Dinossauro, dinossauro em miniatura, tamanho médio, tamanho grande, os que emitem som, o Bom Dinossauro do filme. Enfim têm vários, sem contar os vários vídeos no Youtube sobre Dinossauros, ultimamente ele tem assistido o predileto dele “A Briga dos Dinossauros” ou “A Batalha dos Dinossauros”.

E não é apenas ele que leva brinquedos diariamente à escola, ao leva-lo, vejo várias crianças levando seus brinquedos preferidos na escola, se menina leva a tão querida boneca, se menino gosta de robôs ou heróis, mas gostar tanto de dinossauro, às vezes penso, que só meu filho mesmo.

É como os pais que contam que seus filhos querem assistir um único desenho milhares de vezes, até enjoar, bom os pequenos não enjoam ... na verdade são os pais que enjoam. Os especialistas dizem que é normal, as crianças aprendem pela repetição.

Assim como meu filho, percebo que quando ele aprende algo novo, tem o costume de repetir várias vezes, seja uma palavra ou música. Outro dia li uma história do gibi da turma da Mônica, como ele ainda é pequeno, fui lendo dando ênfase nas expressões, meio que tentando interpretar os personagens, e assim que terminei, ele falou a tão palavrinha mágica: “De novo, de novo”. Até o “de novo” ele repete duas vezes.

Bom para os adultos que fazem as coisas meio que no automático não nos interessa repetir, mas para os pequenos que estão na fase da descoberta, da aprendizagem se faz até que necessário à repetição.

Cabe aos pais terem aquela dose de paciência e pensarem quão importante é esta fase para a criança. Que elas precisam disso, e que o papel dos pais é fundamental.

E como na vida tudo são fases, e como tudo passa, pode esperar que esta fase também passará. Assim como a fase do Dinossauro também passará, e com esta passagem, acredito que virão outros gostos, conforme a idade.


sábado, 22 de abril de 2017

PORQUE AS CRIANÇAS COMEM MAL?

Meu filho está prestes há completar quatro anos e continua resistente a alimentação.

Em casa no café da manhã toma o leite, mas ainda misturado com Ades, sim porque ele teve alergia a proteína do leite então não aceita nem achocolatado no leite, só o Ades que dá uma leve adocicada ou gostinho de suco no leite. Mas por incrível que pareça, adora pão de queijo que tem uma grande concentração de leite.

Já no almoço, passo um sufoco com ele, só come arroz branco e quibe, não come nem feijão, nem verdura ou qualquer tipo de legumes. Meu marido certo dia resolveu oferecer batata Lays (tipo Ruffles), e ele adorou ... então no almoço costuma pedir essa batata pra comer. Não me simpatizo muito com esta ideia, mas como ele come mal, acabamos dando essa batata, é como se completasse a alimentação, mas o que não é verdade.

Recentemente começou a comer macarrão, meio que por um milagre, mas este foi introduzido na escola.

Um dia numa consulta de rotina no pediatra comentei que ele estava comendo essa batata, e o médico comentou que não era saudável, o que eu concordo plenamente. Reforçou que às vezes a criança acaba por deixar de comer comida no intuito de comer as tão conhecidas “besteiras”.

E realmente percebi que de uns dias pra cá meu filho deixa de comer o arroz dele e fica pedindo a batata pra comer, o suco e esperando a sobremesa.

De sobremesa ele adora melão, bom frutas em geral ele come bem, laranja, melancia, uva, por final adora também um chocolate, e como a maioria das crianças da idade dele adivinhem adora o Kinder Ovo.

Na escola, a professora me informou que misturam a comida, amassam o feijão, e ele come. Disse que ultimamente tem comido carne, o que é um grande progresso. Mas que verdura e legumes ainda não.

Disse que estão com um teatrinho de animais, em que os animais dizem o que comem e qual o benefício deste alimento pra saúde. Achei bem interessante o projeto, espero que a cada dia ele passe a aceitar mais os alimentos saudáveis.

Parece que na escola ainda tem mais ênfase que em casa, em casa fica mais resistente. Mas percebi que com os avós ele come melhor, minha mãe, por exemplo, consegue introduzir novos alimentos, e ele aceita. Meus pais moram em outra cidade, não ficam tão próximos de mim, senão poderia me auxiliar mais nesta questão.

Ele costuma ficar com os avós, quando fica doentinho, minha mãe consegue o fazer comer arroz, carne, até banana com aveia.

Porque com os pais é sempre mais difícil, eles parecem nos dominar, ficam cheios de querer ... Outro dia, perguntei se ele queria comer mingau, ficou todo animado, então comprei farinha láctea e preparei o mingau, ao colocar na boca, recusou logo na primeira colherada, disse que não havia gostado.

Talvez seja porque ele não goste muito de doces, bom, mas o kinder ovo ele adora e a bala Fini também.

Só posso dizer que como mãe sofro com meu filho que ainda come muito mal, espero que crescendo um pouco mais, talvez com cinco anos de idade ele aceite melhor os alimentos.

Procuro monitorar “as besteiras”, porque essas eles aceitam facilmente, a resistência está nos alimentos saudáveis, deve ser pelo gosto, os industrializados tem um gosto que por vezes nos vicia, já os naturais por vezes não tem um gosto tão saboroso assim.

Isso porque temos um estilo de vida saudável, consumimos muitas frutas, legumes e verduras, arroz integral, chá verde. Além de incluirmos na nossa rotina atividade física.

Especialistas dizem que os filhos seguem as maneiras dos pais, espero que meu filho passe a seguir o estilo de vida da família então. Mas como me informou o pediatra o jeito é continuar oferendo os alimentos com muita paciência e esperar que venham os resultados positivos.


segunda-feira, 17 de abril de 2017

A LINGUAGEM DO SEU FILHO

Quando realmente seu filho vai começar a entender o que acontece ao seu redor, dizer as palavras mais corretamente ... menos enrolado, e começar a ter uma maior percepção do que acontece ao seu redor.

Os primeiros anos são mágicos, aquele rostinho redondo de Bebê aos poucos vai tomando forma, a voz vai ficando mais clara, a língua enrola menos e a pronúncia das palavras vai ficando mais compreensível aos ouvidos dos adultos. 

Sem considerar que as mamães sempre entendem o que seus filhos dizem, mesmo que seja na língua enrolada deles. Nós mamães acabamos por ser a tradutora de nossos filhos.

E como boas mães, nem venham criticar nossos filhos. Literalmente não aceitamos!

Uma vez ouvi de uma amiga, ele fala e não consigo entender, fala muito enrolado, e eu como mãe pensei ... faz parte da aprendizagem ... começamos falando errado até acertar. É como aprender a falar outra língua ... logo de início não falamos corretamente, por vezes falamos errado até acertarmos. 

Passado um tempo, outra amiga que inclusive estudou pedagogia mencionou: será que você não deveria leva-lo no fonoaudiólogo, o quanto antes corrigir a fala dele melhor, mas pensei ele tem apenas três anos de vida, vai ter a vida inteira pra falar direito, pronunciar as palavras corretamente.

Pode ser egoísmo de minha parte, mas adoro ouvir o desenvolver da fala de meu filho, a cada dia ele vai melhorando a pronúncia, mas quando ainda enrola um pouco a língua, ainda sinto graça da forma como ele fala.

E por fim o filho da minha prima que é professor de música em escola infantil, me acalmou ... disse que quando ele começou a dar aulas para crianças também não entendia nada, mas que é normal ... eles falam enrolado e que até os seis anos a fala acerta.

Foi o que imaginei, não quero acelerar nenhum processo, meu filho é pequeno demais para cobranças, terá tempo suficiente para ele aprimorar a fala e se comunicar perfeitamente, e não quero perder esta fase que para as mamães é uma gostosura, ouvir os filhos aprenderem a se comunicar, balbuciando as primeiras palavras. Ora enrolando a língua, ora trocando o R pelo L.

Lembro-me que cheguei a ligar no fonoaudiólogo e me perguntavam a idade da criança e o motivo pelo qual eu estava ligando, e quando eu falava que a criança tinha três anos, entendiam menos ainda, se eles que são profissionais altamente capacitados não entendiam o porquê de eu querer levar uma criança de três anos no fonoaudiólogo, imagine eu como mãe, se tivesse um real motivo, não visse meu filho desenvolver a linguagem, ok, tudo bem, mas vejo o desenvolvimento dele com os meses se passando.

A não ser que eu fosse aquela mãe super exigente, que não pode ver nem seu filho falar algumas palavras erradas com três anos.

Acredito que os pais devam cobrar seus filhos, mas na dose certa ... sem exageros, e mais, na idade certa. Afinal, tudo tem seu tempo certo, assim como nem tudo é igual para todos, cada criança tem seu tempo, sua fase. Cada ser é independente, têm suas vontades, aptidões.

Meu filho mesmo, por exemplo, é menor que os amiguinhos da escola, está abaixo da curva de crescimento, teve alergia à proteína do leite quando Bebê, e até mesmo por isso não tem o costume de comer todos os alimentos, tem dificuldade em comer derivados de leite, o que não é de se admirar.

E uma vez questionei o pediatra, ele me falou algo que nunca me esquecerei, me disse – “Nunca compare seus filhos com outras crianças, mesmo que sejam da mesma idade”. E plenamente concordei, afinal nós somos iguais? Claro que não! Temos gostos, vontades, aptidões diferentes. E para mim isto tudo é maravilhoso, as adversidades só tem a acrescentar.

Nesta adversidade temos várias etnias, diferentes profissionais. Ainda bem que existem as diferenças para que este mundo não fique tão igual e monótono.

Então porque querer que meu filho siga um padrão, não, eu prefiro que ele siga o seu próprio ritmo e crie o seu padrão ao invés de seguir um que exista. Prefiro que ele crie as suas próprias regras.