domingo, 27 de dezembro de 2015

MICROCEFALIA

A febre Zika é comum em vários países da Ásia e da África, e esse tipo de malformação nunca havia sido descrita. Os casos no Nordeste brasileiro são os primeiros a serem notificados.
Boletim epidemiológico com dados reunidos até Nov/15 aponta a ocorrência de 399 casos em 2015, em sete estados.
 Pernambuco tem o maior número de ocorrências até agora – 268 bebês diagnosticados.
Também foram registrados 44 casos em Sergipe, 39 no Rio Grande do Norte, 21 na Paraíba, 10 no Piauí, 9 no Ceará e 8 na Bahia.

Aparentemente, o risco de microcefalia é maior se a gestante contrair a febre Zika nos primeiros três meses de gravidez (primeiro trimestre), que é o momento em que o feto está sendo formado. O risco parece existir também, porém em menor grau, quando a virose é adquirida no 2º trimestre de gestação. A partir do 3º trimestre, o risco de microcefalia é baixo, pois o feto já está completamente formado.
O fato de uma gestante ter febre Zika durante a gestação não é garantia de que o feto terá malformações. 
Uma vez confirmada a zika, os médicos farão o controle do crescimento da cabeça do bebê através de ultrassons. Caso, com o avanço da gestação, seja constatada microcefalia, o bebê será examinado quando nascer para que sejam indicadas terapias e tratamentos.

As autoridades brasileiras estão determinando, para efeito de monitoramento, que serão considerados casos suspeitos de microcefalia recém-nascidos (desde que nascidos depois de 37 semanas) com perímetro cefálico de menos de 32 cm. 
No caso de prematuros, esses valores mudam e dependem da idade gestacional em que ocorre o parto.
A cabeça da criança que nasce com microcefalia continua crescendo menos do que o normal ao longo da infância, mas menos do que a média.
Em 90% dos casos a microcefalia vem associada a um atraso no desenvolvimento neurológico, psíquico e/ou motor. O tipo e o nível de gravidade da sequela variam caso a caso, e em alguns casos a inteligência da criança não é afetada. Déficit cognitivo, visual ou auditivo e epilepsia são alguns problemas que podem aparecer nas crianças com microcefalia.

É possível melhorar o desenvolvimento e a qualidade de vida da criança com o acompanhamento por profissionais como fisioterapeutas, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais.
A Microcefalia se dá através de infecções adquiridas pela mãe, especialmente no primeiro trimestre da gravidez, que é quando o cérebro do bebê está sendo formado. Como Toxoplasmose, rubéola e citomegalovírus são alguns exemplos. Outros possíveis causadores são abuso de álcool e drogas ilícitas na gestação e síndromes genéticas como a síndrome de down.
Mas tem sido relacionada ao Zika Vírus, por isso a importância de cuidados redobrados a futura MAMÃE.

PREVENIR AINDA É O MELHOR REMÉDIO.



Fonte: Ministério da Saúde

ZICA VIRUS

O QUE É O ZIKA VIRUS ?

O Zika vírus (ZIKV) é um vírus da família Flaviviridae, o mesmo da dengue e da febre amarela. Ele é responsável por uma doença chamada febre Zika, que apresenta sinais e sintomas similares aos da dengue, porém mais brandos. A febre Zika também é uma infecção típica de países de clima tropical, transmitida através de mosquitos, como o Aedes aegypti.
Inesperadamente, o vírus Zika foi descoberto no Brasil em Maio de 2015, na Bahia, trazido provavelmente por algum turista. 

SINTOMAS DO ZIKA VIRUS

Após ser picado por um mosquito Aedes contaminado, o paciente leva de 3 a 12 dias (período de incubação) para começar a apresentar manifestações clínicas.
o quadro costuma ser de febre baixa (por volta de 38-38,5ºC), dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações, principalmente as pequenas, como dedos das mãos e dos pés, conjuntivite, dor nos olhos, fotofobia, coceira na pele e rash (erupções avermelhadas na pele).

Os sintomas da zika costumam ir embora sozinhos depois de 2 a 7 dias. Existem alguns casos mais raros de complicações neurológicas, como a síndrome de Guillain-Barré, que provoca fraqueza e paralisia nos membros. 


TRATAMENTO

Apenas os sintomas da zika são tratados. É importante beber bastante líquido e fazer repouso. Não é exigido tratamento no hospital, ao contrário do que acontece nos casos mais graves de dengue. 

Assim como na dengue, não devem ser usados medicamentos a base de ácido acetilsalicílico (aspirina). 

Em certas situações, o médico pode receitar analgésicos e medidas para aliviar a coceira.
Não há vacina para febre Zika, e o controle da doença na população passa pelo controle dos focos de Aedes aegypti.

PREVENÇÃO

*  Não deixar água limpa se acumular em sua casa ou quintal. Isso inclui vasos de plantas, móveis e enfeites em áreas externas. Ficar de olho em poças d`água que se formam após a chuva.

* Usar roupas claras, e, de preferência, mangas e calças longas.

* Passar repelente contra insetos, inclusive na roupa, para tentar aumentar a proteção. Reaplicar a cada seis horas ou de acordo com as instruções da embalagem.

* Como ainda não há informações definitivas sobre a possibilidade de transmissão por via sexual, usar preservativos nas relações com seu parceiro, em especial se ele tiver tido a doença.

Todos os repelentes aprovados pela Anvisa são considerados seguros para grávidas, desde que usados de acordo com as instruções da embalagem. São considerados eficazes e seguros repelentes à base de DEET, icaridina e EBAAP ou IR3535, além de com óleos essenciais como o de citronela. 


Outra arma são os inseticidas elétricos ou em spray para a casa, deixando a substância se dispersar por alguns minutos antes de ficar no mesmo ambiente.


Fonte: Ministério da Saúde

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

ALERGIA A PROTEÍNA DO LEITE

Quando estava para voltar a trabalhar, após 6 meses de licença maternidade, meu filho estava com 5 meses e meio, fui oferecer a primeira mamadeira a ele, já havia comprado a lata de leite artificial, fiz 90 ml e dei, para ver se o mesmo tomaria, ele tomou tudo, no mesmo momento ele ficou com uma cor avermelhada no corpo inteiro, meu susto foi tão grande.

Ele apresentava estado de irritação, é como se coçasse o corpo inteiro e por ainda não ter coordenação motora o suficiente para coçar, começava a choramingar.

No exato momento levei ele na pediatra do Pronto Socorro, que me informou que suspeitava da alergia do leite, pediu para passar o creme hidratante Cetaphil, que posso afirmar ser muito bom para tirar casos de alergia, coceira. E assim que eu melhorasse fizesse um teste novamente com uma quantidade menor de leite.

Levei ele em vários médicos - gastro, alergista, pediatras, até descobrir por meio de exame de sangue que realmente ele era alérgico a proteína do leite.

O que me chamou a atenção foi que desde que ele nasceu, a sua pele foi ficando áspera, uma ora mais grossa que outra, mais engrossava. O que houve, foi que eu costumava ingerir uma quantidade significativa de leite e seus derivados, e este leite que eu tomava passava para o leite materno, e como ele era alérgico a reação era na sua pele. Já que a sua alergia era de pele e não de respiração e outros casos mais graves que existem de alergia ao leite.

Antes disso, o pediatra que o levo desde bebê suspeitou de caso de alergia e me recomendou um alergista, o alergista havia me informado que não era possível identificar, apenas a partir dos 3 anos de idade.

Certa vez, o levei para tomar vacina, e a enfermeira me questionou se estava dando banho muito quente por conta da pele grossa, e não era nada disso.

Somente aos 5 meses e meio que descobri essa alergia.

A partir deste momento, que comecei uma longa jornada de dieta com restrição da proteína do leite, tanto para mim quanto para o Bebê.

Outra ora, eu fui levar ele para tomar outra vacina, a enfermeira me deixou ainda mais preocupada quando falou que eu precisava estocar leite, senão como faria se ele era alérgico, iria ficar sem leite na escola, quase entrei em pânico.

Então tentei fazer um certo estoque de leite materno para levar para a escolinha aonde ele ficaria quando eu trabalhasse, mas era difícil a extração do leite, comprei bombinha, depois aluguei, a alugada ainda é melhor. Mas conseguia tirar muito pouco, mesmo assim o pouco que conseguia deixava na escola, resolvi também ir no meu horário de almoço até a escola para a amamentação. Já que eu me preocupava com o crescimento dele, e sabia que por ser muito pequeno, necessitava de leite para se desenvolver.

Fiz este sacrifício durante uns 6 meses.

Mãe é capaz de fazer qualquer sacrifício pela sua prole, sem dúvida.


Aos poucos irei comentar sobre todo o processo de alergia que passei com meu filho, mas felizmente na maior parte dos casos essa alergia passa, foi o caso dele.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

AMAMENTAÇÃO EM PÚBLICO


Qual o problema?

Neste sábado 05/12/15, o Governador sancionou a lei 16.047, que assegura à criança o direito ao aleitamento materno nos estabelecimentos de uso coletivo, públicos ou privados. Ou seja, independente de haver no local recinto privado, a mulher pode sim amamentar em local público, aonde ela quiser. A multa equivale a R$ 510,00 e na reincidência pode ser duplicado.

A amamentação é um alimento, num país de pessoas tão carentes e que muitas passam fome, deveriam acima de tudo apoiar o aleitamento, nutrir as crianças que passam fome. E porque não começar com o leite materno.

Quando meu filho nasceu, a primeira coisa que ele fez ao me trazerem no quarto que eu estava, foi a amamentação, nem foi preciso ensinar, automaticamente ele mamou, como se já nascesse sabendo. Foi algo tão natural que nem precisei me preocupar.

Sempre fui a favor da amamentação, tanto que não tenho vergonha em dizer que meu filho mamou no peito, por exatos 2 anos e três meses. Dei o máximo que pude, e sim, amamentei em vários locais, como restaurantes, nos shoppings em lojas, praças de alimentação, parques. E nunca vi problema nenhum nisso, se a criança tem fome, qual o problema em tirar o peito pra fora e amamentar, o que vale é o choro do seu filho, nada tem a ver com qualquer tipo de ato obsceno.

Antes que meu filho nascesse, já pensava na amamentação como um alimento saudável, e após exatos 5 meses de vida, quando iria coloca-lo na escolinha pra voltar a trabalhar, ao dar a primeira mamadeira, ele ficou todo vermelho, corri ao hospital, a médica cogitou alergia a proteína do leite, e após algumas semanas comprovei com exames que ele realmente era alérgico.

Fiquei apavorada, já que precisava voltar a trabalhar em pouco tempo, e meu filho o que ele tomaria na hora do lanche, em que outros bebês estariam tomando suas mamadeiras?

Não hesitei, decidi dispor do meu horário de amamentação “Art. 396 - Para amamentar o próprio filho, até que este complete 6 (seis) meses de idade, a mulher tem o direito, durante a jornada de trabalho, a 2 (dois) descansos especiais, de meia hora cada um ou ininterruptos.Me dirigia até a escolinha no meu horário de almoço para amamentar meu pequeno, fiz esta jornada durante uns seis meses, após esse período continuei amamentando quando saia do trabalho, já que ele já comia melhor outros alimentos.

Amamentei primeiro porque sabia que meu filho dependia do meu leite, e os artificiais eram de difícil aceitação por parte dele, e segundo sabia que estava fornecendo um dos melhores alimentos que uma mãe pode dar ao seu filho, um leite natural e totalmente saudável, além de passar muito carinho e segurança ao bebê. E se tivemos a dádiva de ter o leite, pois nem todas as mães conseguem ter em boa quantidade para fornecer aos seus filhos, porque não dar a eles?