A IDA AO DENTISTA

Assim que nasce o primeiro dentinho do Bebê os especialistas recomendam levar a criança ao dentista.

A higiene da boca da criança deve ser feita ainda quando bebê com gaze e água, a dedeira serve mais para massagear a gengiva. Quando nasce o primeiro dentinho já deve-se utilizar escova dental de acordo com a faixa etária da criança, e também a utilização de pasta sem flúor, existem algumas no mercado com a substância xilitol, que é anti-cárie, essas pastas podem ter sabores agradáveis de fruta e tuti-frutti.

Quanto ao meu filho, levei ele primeiramente ao dentista comum, o dentista olhou rapidamente a boca do meu pequeno e informou que estava tudo em ordem, fez a observação para manter os cuidados diários, reforçar a escovação à noite e evitar conceder muitos doces, principalmente balas.

Os dentistas pedem que evitem quantidade excessiva de doces nesta faixa etária, como balas, chocolates. Açúcar é extremamente prejudicial à saúde dos dentes, e engana-se quem acha que trocar o açúcar pelo mel é eficaz. O mel é tão prejudicial quanto. Por isso que se reforça o não oferecimento do mel a crianças pequenas uma pelo fato de poder causar botulismo e outro por provocar cárie.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) recomenda que crianças com menos de um ano de idade não consumam mel. O objetivo é prevenir a ingestão de esporos da bactéria Clostridium botulinum, bacilo responsável pela transmissão do botulismo intestinal. 

Alguns médicos dizem que um santo remédio para uma tosse é uma boa colher de mel, meu filho já passou da faixa etária de um ano, mas mesmo assim ainda prefiro evitar a ingestão do mel, trata-se de uma prevenção na saúde dos seus dentes.

Depois que ele atingiu 2 anos e 9 meses, resolvi leva-lo ao dentista pediátrico, já estava estudando leva-lo a um dentista especialista em crianças há algum tempo. E quando ele começou a reclamar de certo incômodo nos dentes resolvi enfim leva-lo.

As consultas nos dentistas pediátricos costumam ser de preços elevados. Mas vale a pena ter um acompanhamento mais adequado e entender melhor como funcionam os dentes de uma criança e a forma como ajudar a cuidar dos dentes e prevenir as indesejáveis cáries.

A consulta com a dentista pediátrica foi muito esclarecedora. Aproveitei para tirar várias dúvidas, como quanto à pasta se o correto era continuar utilizando a pasta sem flúor ou com flúor. Na idade dele, quase 3 anos, ela me recomendou, a já utilizar a pasta com flúor, porem uma quantidade mínima, semelhante a um grão de arroz, bem suave e apenas à noite.

Me informou que a melhor escovação deveria ocorrer à noite, já que é o horário em que a criança vai dormir e as bactérias agem por isso a boca deve estar bem limpa. E utilizada a pasta com flúor, essa pasta cria uma camada protetora contra as cáries. O que reforça a prevenção das cáries.

Pediu também para evitar a ingestão dos doces à noite.

Na primeira visita à dentista pediátrica, ela me orientou a incentivá-lo na escovação dos dentes, comprando uma escova de um personagem que a criança goste, quanto a pasta sem flúor para a criança escovar sozinha, essa pasta já possui um gostinho agradável que instiga a criança na aprendizagem da escovação. Mas é lógico que os pequenos preferem comer pasta a escovar os dentes.

Porém este processo faz parte do início da escovação.

A escovação com pasta com flúor somente deve ser feita supervisionada por um adulto, por conta das crianças menores ainda não saberem cuspir a espuma, elas acabam engolindo a pasta, o que em grande quantidade pode causar a fluorose, que é o responsável por manchas brancas nos dentes, ele estraga o esmalte do dente.

Durante o dia, como meu filho fica na escolinha período integral, deixo a pasta sem flúor, à noite para incentivá-lo, ele usa a pasta sem flúor também e para finalização da escovação utilizo a pasta com flúor em pequeníssima quantidade, menos de um grão de arroz.

Após isso ele não come mais nada e vai dormir.

Sigo esta rotina diariamente, mesmo que ele faça caras e bocas e não queira escovar os dentes.

A criança pode preferir que a mãe ou o pai ajude a escovar seus dentes, no meu caso, meu filho prefere ao pai. Acredito que o pai seja mais suave na escovação que a mãe. Como ele não gosta da escovação, e eu faço demoradamente, ele acaba preferindo ao pai que faz mais rapidamente.

Lembrando que os movimentos de escovação podem ser circulares, de serrinha, de vai e vem, mas ambos devem ser suaves de forma a não machucar a boca da criança.

Se eles deixarem, ainda pode-se usar fio dental, a dentista me deu uns de amostras, eles são bem molinhos, como se fosse um leve gancho, que serve para melhorar a limpeza bucal.

Modelos Fio Dental para Bebês                                              Modelo Dedeira para Bebês

Nesta consulta, a dentista finalizou com uma limpeza de ente, ela escova os dentes e aplica flúor, um liquido meio amarelado, de forma a limpar e proteger os dentes do pequeno. Neste dia não é necessário a escovação, apenas se consumir doce. E após aplicação do flúor, deve evitar tomar líquidos e comer durante 2 horas.

Não importa se os dentes do bebê sejam de leite, eles também devem ser cuidados, o que trarão resultados de uma boa dentição dos dentes permanentes. E também enfatiza as crianças a desde muito pequenas a aprenderem a cuidar dos dentes.

O PRIMEIRO DENTE DO BEBÊ

O nascimento do primeiro dentinho do bebê é aguardado por todas as mamães.

Uns dizem que o bebê fica irritado, que a gengiva coça, que eles procuram objetos para morder de forma a aliviar a coceira e o desconforto. Outros dizem que dá até diarreia, febre, sintomas típicos de uma virose.

Mas os especialistas no assunto dizem que nem todo este desconforto é verdadeiro.

Que este mal estar pode estar associado a outros problemas de saúde.

A dentição começa entre o sexto e oitavo meses de vida. Depois que o primeiro dente do bebê aparece, um dente novo aparecerá mais ou menos a cada mês.

E existem ainda crianças que já nascem com o dente de leite (dentição decídua), chamados natais ou neonatais. As mães não devem ficar apavoradas com isso, pois é normal. Geralmente, estes dentes são os incisivos inferiores.

O primeiro dente do meu filho nasceu quando ele tinha 8 meses de idade, ele estava na escolinha, eu havia saído do trabalho para amamenta-lo, e foi a professora que me avisou que tinha um dentinho apontando, seu eu tinha visto.

Era muito pequeno, que mal conseguia visualizar. Foi uma emoção ao ver seu primeiro dentinho, era o dente inciso central inferior, o dente da frente inferior.

No primeiro momento veio um leve pensamento, de que esta era mais uma fase da vida do meu filho que eu não teria sido a primeira a presenciar. Mas é um fato que ocorre com as mamães que trabalham e por isso não conseguem acompanhar 100% do desenvolvimento de seus bebês.

Sorte das mamães que conseguem acompanhar passo a passo do crescimento dos seus filhos.

Na ocasião ele não havia dado indícios de irritabilidade, e eu como mãe de primeira viagem, não entendia muito bem sobre dentição de crianças.

Mas foi a partir do primeiro dentinho que comecei a observar mais de perto a dentição de meu filho.

Após este dente, comecei a acompanhar o nascimento dos próximos dentes, que vieram mais rapidamente, já era possível visualizá-los entre a gengiva.

No nascimento dos outros dentes, o que pude perceber era a baba que aumentava além da criança levar tudo a boca, era comum vê-lo colocar qualquer tipo de objeto na boca, e definitivamente entendi o porquê dos brinquedos conterem identificações de aviso à proibição a menos de 3 anos, já que crianças pequenas e com inicio da dentição levam objetos a boca.

As mães devem tomar cuidados, com esses objetos, principalmente se forem muito pequenos, o que podem levar o bebê a engoli-los.

A dentição da criança ocorre da seguinte forma:

Ø  Entre seis e oito meses surgem os primeiros dentinhos que são os incisivos centrais inferiores, logo ...

Ø  Os incisivos centrais superiores;

Ø  Os incisivos laterais inferiores(por volta dos 11 meses de idade);

Ø  Os incisivos laterais superiores(por volta de 1 ano e 2 meses de idade);

Ø  Os primeiros molares decíduos, os caninos e os segundos molares decíduos.

Aos 3 anos, seu filho terá todos os dentes de leite (dentição decídua completa). Ao todo, são 10 dentes na arcada de cima e 10 na arcada de baixo.

Mas mesmo antes do nascimento do primeiro dente os especialistas já indicam a higienização das gengivas da criança, com gaze molhada com água, pode-se usar a dedeira também, mas seria mais para fins de massagem.

E a partir do nascimento do primeiro dente os especialistas indicam o início da escovação, com escova de cerda pequena, respeitando a faixa etária da criança. Existem pastas muito boas no mercado, pastas sem flúor com a substância xilitol que ajuda a prevenir as cáries.

Muitos pediatras recomendam o uso de pasta sem flúor, já os dentistas indicam com flúor, mas claro em pouca quantidade e monitorado por um adulto.

Enfim o que importa é o acompanhamento e cuidado dos dentes da criança, desde o nascimento, até a dentição completa.

E principalmente leva-lo ao dentista regularmente, o recomendado é visitar o dentista de 6 em 6 meses, essa regra não vale apenas para adultos, para crianças também, afinal dente de leite também pode ter cárie e apesar de não serem definitivos merecem o mesmo cuidado, afinal eles darão inicio a boa dentição dos dentes permanentes.

USAR OU NÃO CHUPETA

Desde que meu filho nasceu já tinha a ideia fixa na minha cabeça que meu filho não usaria chupeta.

Mas essa é uma decisão muito pessoal.

Lembro-me que quando criança, eu usei chupeta, desde muito bebê e me acompanhou até praticamente eu completar meus cinco anos de idade, foi difícil de largar. Vicia e os pais sofrem pra tirá-la.

É que nos casos do bebê, serve de conforto e relaxamento, já que imita o peito da mãe.

Os bebês que mamam no peito acostumam com esse aconchego e os que não mamam passam a se acostumar e servir também de conforto.

Uns comentam que a chupeta é prejudicial à dentição, quando eu era criança, tive problema com minha dentição e na adolescência tive que usar aparelho ortodôntico.

Talvez eu quisesse poupar meu filho disso, por isso que tomei a decisão de não dar a tão conhecida chupeta.

Mesmo que hoje existam chupetas de formato anatômico, que se adaptam melhor a cavidade bucal da criança, o uso contínuo e prolongado pode ser prejudicial. Os ortodontistas se referem até mesmo ao ato de chupar o dedo.

Os dentistas indicam que este uso seja retirado até os três anos, de forma que não vire um hábito que acompanhe a troca do dente de leite, que pode tornar ainda mais prejudicial à dentição da criança. O que pode levar ao uso de aparelho de correção, como ocorreu na minha infância, e que acabei fazendo a correção da minha dentição apenas na adolescência.

Já meu filho, mamou no peito 2 anos e 3 meses, nesse período é claro que ele tinha as crises de choro por diversos motivos, e para acalmá-lo dava o peito, ele mamava e ficava tudo bem.

Nos casos das mamães que dão chupetas aos seus filhos, acredito que seja uma forma de acalmá-los, através desta forma de sucção. E realmente eles acalmam.

Sei que muitas nem tiveram o privilégio de amamenta-los, ou porque não tiveram leite, ou porque não conseguiam, enfim podem ser “n” motivos.

Na minha situação, preferi dar o peito, mesmo que isso fosse em alguns momentos cansativo, à dar a chupeta. Mas foi uma decisão minha, sem nenhum tipo de recomendação. Por isso digo que é uma decisão pessoal e única de cada mamãe.

Apenas quis poupá-lo de futuro transtorno de dentição.

Quanto a tirar a chupeta da criança, também varia de pai para pai, pois a dificuldade existe, já que eles se acostumam com esta sucção. E em muitos casos vira um objeto de estimação, tanto que muitos bebês ou crianças não conseguem dormir sem chupar uma chupeta.

Então variam de cada criança, algumas sentem dificuldade em largarem este objeto e outras com algumas trocas por parte dos pais acabam fazendo. Os pais, por exemplo, oferecem um brinquedo ou algo que as crianças gostem muito para largarem a chupeta. Alguns pais conseguem convencer seus filhos.

Outros passam a travar uma luta contínua até largarem.

Meu filho não chupou chupeta e nunca me pediu uma, fico feliz que consegui poupá-lo disso e faria tudo igual, daria o peito, mas não ofereceria chupeta.

Os papais e mamães que quiserem dar a chupeta apenas se atentem a dentição da criança, de forma que não vire um hábito contínuo e que se prolongue por anos. Mas cabe aos pais definirem o que é melhor aos seus filhos, como dizem “não damos conselhos, apenas aprendemos vivendo”.

LICENÇA PATERNIDADE ESTENDIDA

Licença Paternidade ...

Além de toda expectativa no nascimento do bebê, logo após vem todos os cuidados com o recém-nascido, a mãe que trabalha tem direito por lei a Licença Maternidade de 4 meses e que dependendo do empregador pode ser estendida para 6 meses.

O Programa de Empresa Cidadã permite que a empresa deduza de impostos federais o total da remuneração integral da funcionária. A empresa que adere a este programa pode abater do Imposto de Renda devido valores dos dois salários extras. A regra só vale para as empresas que têm tributação sobre lucro real.

A mãe precisa desse período para dar os cuidados básicos à criança, e também para amamentação. A amamentação é um direito do bebê e da mãe, além de que faz muito bem para a sua saúde da criança.

No meu caso a empresa me concedeu a licença por lei de 4 meses, mais um mês de férias e mais uns dias que eu tinha no Banco de Horas, consegui ficar com meu filho um total de 5 meses e meio. Foi muito bom, o bebê quando nasce precisa desse contato com os pais, principalmente com a mãe.

Nesse período meu filho mamou praticamente no peito, afinal a introdução da comida começou por volta do 4° mês.

No dia 08 de Março foi sancionada a lei que estende a licença paterna. Assim a licença paternidade poderá ter mais 15 dias, além dos cinco já estabelecidos por lei, para os funcionários das empresas que fazem parte do Programa Empresa Cidadã. A prorrogação da licença também valerá para os empregados que adotarem crianças.

No período da licença, os pais e as mães não podem exercer qualquer atividade remunerada e a criança tem de ser mantida sob os cuidados deles. Se essa regra for descumprida, os funcionários perdem o direito à prorrogação.

No parto meu marido acompanhou toda a cirurgia, e ficou presente nos dias em que estive no hospital, foram dois dias e meio. Após esse período, veio final de semana, e logo na segunda-feira ele retornou ao trabalho, foi um período bem rápido.

Com essa licença estendida acredito que o pai consiga participar mais dos primeiros dias do filho, esse período é importante para a criança que recebe o afeto do pai e o pai que pode aproveitar esse momento com seu filho.

Os pais só têm a ganharem com essa medida.

As empresas que participam do Programa podem ter benefícios como o abatimento de imposto de renda, além de ter um funcionário mais satisfeito.

Este momento do nascimento de um filho exige maior atenção dos pais, então quanto maior o período, melhor será a adaptação de um novo membro na família.

Da mesma forma que os pais que adotam criança também precisam deste tempo para adaptação, para se familiarizarem e darem os primeiros cuidados e afeto a criança.

É importante a conscientização das empresas para apoiarem os funcionários nesta fase de nascimento de um filho ou mesmo nos casos de adoção. É um processo natural da vida das pessoas e deve ser encarado desta forma também.

O PRIMEIRO CORTE DE CABELO DO BEBÊ

Corte de Cabelo ... o primeiro corte, o medo, o choro ...

A primeira vez que levei meu filho para cortar cabelo, foi em um daqueles salões infantis, todo decorado, com cadeira design de carrinho, e lá tinham vários brinquedos, um pequeno espaço repleto deles, me lembro de que o salão vendia shampoo e condicionador de diversos tipos de personagens.

Ele tinha apenas 3 meses de idade, era bem pequeno, mas o cabelo já estava bem grande, estava na hora de cortá-lo, aparar, afinal, cabelo de bebê quando ainda não teve um corte é bem desordenado. Depois não, porque à medida que vai cortando, o cabelo adquire uma forma.

Ao levar ele no salão aceitou perfeitamente a cabeleireira cortar, ficou quieto, até que se comportou.

Na saída deram um diploma com uma mecha de cabelo dele, ainda tinha aquele rostinho redondo, próprio de Bebê. Aos poucos a criança vai definindo melhor seus traços.

Então passei a leva-lo todo mês para cortar o cabelo. No salão havia muitas crianças que choravam muito, esperneavam e demonstravam odiar cortar o cabelo.

Ficava um pouco horrorizada com tanto choro. E olhava para meu filho tão pequeno, nenhum choro. Chegava a pensar “bom pelo menos o meu começou a cortar cabelo cedo, então provavelmente quando estiver mais crescido estará acostumado com esta rotina mensal”.

Mero engano, à medida que meu filho foi crescendo, comecei a ter dificuldade em leva-lo para cortar o cabelo, começaram as crises de choro.

Foi em torno dos dois anos, os que eu via no salão tinham entre dois, três e quatro anos.

Então mudei de salão, passei a leva-lo para cortar o cabelo em um salão de adulto, a profissional era bem delicada, e ele deixava. Passou mais alguns meses começou a estranhar, armou um berreiro e tive que mudar de salão novamente.

Após isso passei a leva-lo em outro salão, porém próprio para criança, bem decorado, com peixes de pelúcia no teto, e vários brinquedos em uma caixa, tinha também uma mesa e cadeira infantil com figuras de personagens para pintura.

Ainda o levo neste salão, e ainda chora bastante com quase  3 anos.

A impressão que tenho é que a criança passa a ter maior percepção das coisas ao seu redor, e com isso surge o medo, a vergonha, a apreensão, a criança passa a expressar seus sentimentos. Passa a demonstrar sua emoção em diversas situações, o corte de cabelo é apenas mais uma dessas. Existem várias outras.

Desde que nasceu meu filho já possuía bastante cabelo, era bem preto, depois de um mês o cabelo dele foi caindo, até ficar com falhas na parte da frente. Ainda bem que faz parte essas pequenas falhas de cabelo, depois de mais ou menos dois meses dessa queda de cabelo, começou a crescer novamente. E logo ele estava com novo cabelo, agora bem loiro. Mas ainda não era o cabelo definitivo, passou em torno de um mês e o cabelo dele começou a ficar castanho.

Por isso que muitas mamães falam “ah quando nasceu tinha o cabelo bem loirinho, depois mudou” ou vice-versa, de escuro ficou claro.

Então se seu bebê mudou de cor de cabelo, ou se ele chora quando você o leva no salão é comum, totalmente normal. Cabe a nós pais continuarmos a ter bastante paciência com nossos pequenos, são fases e cada fase tem seu tempo para passar.

PNEUMONIA EM BEBÊ

Na época em que meu filho começou a ficar muito doente, por volta de um ano de idade, ele já frequentava a escolinha, havia iniciado aos 5 meses e meio.

Eram constantes as gripes, a coriza, as tosses. Isso até que parece normal, mas as tosses são perigosas, quando o peito está cheio a mamãe já tem que ficar com sinal de alerta.

Num dia de consulta de rotina, pra variar, meu filho estava com uma tosse que perdurava por 3 semanas, já havia tomado todo tipo de remédio, inalação, mas a tosse não sumia.

Foi quando o pediatra escutou os pulmões dele e disse que o peito estava cheio, e a tosse era preocupante. Solicitou-me que tirasse um Raio-X do pulmão e levasse para que ele avaliasse melhor.

No mesmo dia resolvi leva-lo no Pronto Socorro que costumava ir, falei que era uma solicitação do pediatra. Pois bem, tiraram o Raio-X, o médico chamou os pais, e neste instante levei um tremendo susto.

O médico disse que não iria liberá-lo, pois no Raio-X havia uma mancha no pulmão, que seria a pneumonia. E que ele deveria ser internado para tratamento.

A princípio fiquei apavorada, nunca imaginamos que o nosso filho pudesse ficar internado, sempre pensamos no filho do outro, mas não no nosso. Mas estamos sujeitos sim a passarmos por diversas situações que às vezes nem passa na nossa cabeça.

O que eu questionei o médico, pra mim era um exagero, que se eu voltasse no pediatra e ele receitasse antibiótico, tudo estaria bem.

Mas num quadro assim, os médicos não podem dispensar o paciente, tem que acompanhar o paciente até a doença estar quase 100% curada.

Neste dia, entraram com o pedido de internação, passei a noite esperando um quarto para acomodação, já que atualmente os hospitais estão tão cheios que faltam leitos disponíveis, principalmente apartamento. Passamos uma noite na cadeira de espera, apenas no dia seguinte fomos acomodados para um quarto improvisado no hospital.

A partir de então começou o tratamento, ele passou a tomar antibiótico, lavavam o nariz dele com soro, havia também as sessões diárias de fisioterapia.

A fisioterapia chamou minha atenção, afinal não conhecia até então. O fisioterapeuta vem lava o nariz dele com soro fisiológico, quando a situação é grave – eles puxam a secreção do pulmão através de um aparelho de sucção pelo nariz. Depois faziam massagem no pulmão pra soltar a secreção.

O que mais me doía era a quantidade de remédio que ele tomava diariamente, estava tomando anti-inflamatório, antibiótico, pelo menos umas duas vezes ao dia.

Esse procedimento durou exatamente uma semana, passei este período inteiro com ele. Meu marido passava todas as noites para levar troca de roupa e às vezes alguma guloseima, e pra ver nosso filho.

Ficamos uns três dias no quarto provisório, neste quarto tinha um berço em que as grades não estavam totalmente levantadas, e um dia meu pequeno queria tanto gelatina, não deu nem tempo deu pegar, e ele voou do berço. Logo lá estava ele no chão chorando. A enfermeira veio rapidamente e o levou pra tirar um Raio-X do crânio, pensei “viemos para fazer um tratamento, só faltava ter que tratar outro”. Mas por sorte, estava tudo bem.

Ao ir ao hospital é sempre importante verificar essas grades de segurança do berço. Com crianças pode-se imaginar de tudo, eles sempre estão aprontando e quietos então são ainda mais perigosos.

A equipe de enfermeiros no hospital que ele ficou foi excelente, muito dedicada.

De manhã serviam o café, logo vinha o fisioterapeuta, depois os remédios. Logo chegava a hora do almoço, serviam o mesmo e descansávamos um pouco, a tarde era o café, depois a janta e antes de dormir mais remédios.

Próximo de terminar a semana, já estava afoita perguntando ao médico quando meu filho teria alta.

Quando a médica confirmou alta no domingo, fiquei muito feliz. Meu filho estava sendo muito bem tratado, mas queríamos ir pra casa, para o nosso cantinho, descansar.

Sem contar o alívio de meu filho estar bem novamente. Por sorte também do tratamento ter sido todo feito via Oral, porque via venal, é ainda mais sofrível para a criança.

Por isso mamães quando a tosse persistir e não for tosse seca, e sentir que o peito está cheio, a criança faz força para respirar, fiquem de olho que pode ser a tão assombrada pneumonia. Uma vez diagnosticada, todo cuidado é pouco.

SAIR DE CASA COM BEBÊ

Depois do terceiro mês, a situação com um bebê melhora um pouco, e aos quatro meses já é possível sair de casa com menos preocupação.

Afinal o choro já diminuiu um pouco, não que tenha exterminado se até uma criança com 3 anos de idade ainda chora pra pedir algo ou chamar a atenção dos pais, quem dirá um bebê.

Mas já é possível levar o pequeno em lugares um pouco mais distantes.

No meu caso, há algum tempo moro longe dos familiares, então preciso me deslocar a outras cidades para leva-lo a casa dos avós, dos tios.

E ao sair são muitos apetrechos a levar, por exemplo, eu carregava os seguintes:

·         Alimentação

Ø  Copo de suco, mamadeira;

Ø  Colher, garfo, prato próprio pra bebê;

Ø  Bolsa térmica para carregar a papinha;

Ø  Diversidade de frutas – maçã, pera e melão, manga para preparar suco natural;

Ø  Papinha;

·         Vestuário

Ø  Troca de roupa – calça, shorts, camiseta manga curta e manga comprida, e nos dias de frio é sempre bom reforçar a mala com um conjunto de moletom e blusa de frio;

Ø  Tênis, uma sandália nos dias quentes, a criança acaba ficando mais confortável de sandália, chinelo. Meu filho sempre gostou muito do Crocs;

·         Artigos de Higiene

Ø  Fralda, pomada, algodão ou lenço umedecido;

Ø  Sabonete neutro para o banho, toalha;

Ø  Creme pós-banho – sempre gostei muito do creme hidratante Cetaphil, este foi indicação da médica para melhorar a urticaria de alergia ao leite, como meu filho era alérgico usava diariamente após o banho;

Ø  Repelente contra mosquitos, principalmente agora contra mosquito aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, febre amarela, chikungunya e zika virus. Melhor optar pelos repelentes que contenham na formulação IR3535, DEET com concentração de 20%), ICARIDINA.

·         Brinquedos

Ø  Esse pode ser livros infantis, bola, boneca, pelúcia, bonecos vinil etc. Atualmente existe no mercado uma infinidade de brinquedos eletrônicos, que chamam mais que a atenção das crianças, além de tudo tem teor educativo.

Imagine levar tudo isso na porta malas do carro, se for muito pequeno é bom levar o carrinho de Bebê também. Haja espaço e tempo para arrumar tudo isso.

Tudo pronto chegou a hora de pegar estrada, mas recomendo viagens de no máximo 1 hora à 1 hora e meia, é o tempo do pequeno tirar um cochilo. Os pequenos adoram dormir no carro, parece que é automático, entram no carro, e em movimento, logo estão tirando aquela soneca.

As viagens muito longas os deixam incomodados, já que acordam e não veem a hora de saírem do carro.

Uma vez resolvi ir a outro Estado visitar meu irmão, pegamos avião para nos deslocarmos, até então tudo bem, viagem rápida 1h. Mas como ele morava no interior do estado, a viagem de carro demorou mais de 2h, foi totalmente exaustivo. E o pequeno começou sentiu uma irritação.

Na ocasião ele mamava no peito, impressionante como queria mamar a todo o momento, é como se quisesse aliviar o desconforto.

Por isso mamães viagem longa com filhos pequenos melhor evitar, ainda bebês a situação é ainda mais agravante, já que possuem necessidades básicas (como alimentação, troca de fralda, roupa adequada ao clima do dia) que se não atendidas, gera uma terrível irritação. E garanto, aos pais também.