A febre Zika é
comum em vários países da Ásia e da África, e esse tipo de malformação nunca
havia sido descrita. Os casos no Nordeste brasileiro são os primeiros a serem
notificados.
Boletim epidemiológico com dados reunidos até Nov/15
aponta a ocorrência de 399 casos em 2015, em sete estados.
Pernambuco
tem o maior número de ocorrências até agora – 268 bebês diagnosticados.
Também foram registrados 44
casos em Sergipe, 39 no Rio Grande do Norte, 21 na Paraíba, 10 no Piauí, 9 no
Ceará e 8 na Bahia.
Aparentemente, o
risco de microcefalia é maior se a gestante contrair a febre Zika nos primeiros
três meses de gravidez (primeiro trimestre), que é o momento em que o feto está
sendo formado. O risco parece existir também, porém em menor grau, quando a
virose é adquirida no 2º trimestre de gestação. A partir do 3º trimestre, o risco
de microcefalia é baixo, pois o feto já está completamente formado.
O fato de uma gestante ter febre Zika durante a gestação não
é garantia de que o feto terá malformações.
Uma vez confirmada a zika, os médicos farão o controle do
crescimento da cabeça do bebê através de ultrassons. Caso, com o avanço da
gestação, seja constatada microcefalia, o bebê será examinado quando nascer
para que sejam indicadas terapias e tratamentos.
As autoridades brasileiras estão determinando, para efeito de monitoramento, que serão considerados casos suspeitos de microcefalia recém-nascidos (desde que nascidos depois de 37 semanas) com perímetro cefálico de menos de 32 cm.
As autoridades brasileiras estão determinando, para efeito de monitoramento, que serão considerados casos suspeitos de microcefalia recém-nascidos (desde que nascidos depois de 37 semanas) com perímetro cefálico de menos de 32 cm.
No caso de prematuros, esses valores
mudam e dependem da idade gestacional em que ocorre o parto.
A cabeça da criança que nasce com microcefalia continua crescendo menos
do que o normal ao longo da
infância, mas menos do que a média.
Em 90% dos casos a microcefalia vem
associada a um atraso no desenvolvimento neurológico, psíquico e/ou motor. O
tipo e o nível de gravidade da sequela variam caso a caso, e em alguns casos a
inteligência da criança não é afetada. Déficit cognitivo, visual ou auditivo e
epilepsia são alguns problemas que podem aparecer nas crianças com microcefalia.
É possível melhorar o desenvolvimento e a qualidade de vida da criança com o acompanhamento por profissionais como fisioterapeutas, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais.
É possível melhorar o desenvolvimento e a qualidade de vida da criança com o acompanhamento por profissionais como fisioterapeutas, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais.
A Microcefalia se dá através de infecções
adquiridas pela mãe, especialmente no primeiro trimestre da gravidez, que é
quando o cérebro do bebê está sendo formado. Como Toxoplasmose, rubéola e
citomegalovírus são alguns exemplos. Outros possíveis causadores são abuso de
álcool e drogas ilícitas na gestação e síndromes genéticas como a síndrome de
down.
Mas tem sido relacionada
ao Zika Vírus, por isso a importância de cuidados redobrados a futura MAMÃE.
PREVENIR
AINDA É O MELHOR REMÉDIO.
Fonte:
Ministério da Saúde