segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

QUANDO VISITAR O RECÉM-NASCIDO

Quando o bebê nasce surge a curiosidade nos parentes, amigos, colegas dos pais em conhecerem o novo pequeno que veio ao mundo.

Quando meu filho nasceu, logo na maternidade através de mensagens, avisei amigos, colegas de trabalho que meu baby havia nascido. Estava muito feliz, e orgulhosa do meu pequeno.

Na maternidade gostamos de receber visitas e ficamos orgulhosas nós mães, de mostrarmos nosso bebê. Considero até saudável essas visitas, afinal compartilhamos de nossa felicidade.

Sem contar que no hospital é tudo mais fácil, temos a comodidade de estarmos bem instaladas, sem termos o trabalho com os afazeres de casa.

Na volta para casa, no inicio é muito bom recebermos as visitas, mesmo que os pediatras façam algumas restrições quanto a visitas de pessoas com algum tipo de enfermidade, já que os pequenos são bem suscetíveis a contraírem doenças devido ao sistema imunológico que mal começou a se formar.

Como dizem “no inicio tudo é muito novo”.

Mal imaginamos o quão árdua é a rotina de uma mãe no dia a dia, ainda bem que nós mamães contamos com a licença maternidade, melhor se estender por 6 meses. No inicio o bebê precisa de muitos cuidados, desde a hora de mamar, a troca de fralda, o banho, o choro. São várias as preocupações da mãe, e com elas vem à exaustão.

A rotina se torna cansativa, mesmo que seja prazeroso cuidar do seu filho.
Para as mães de primeira viagem tudo é novo, aprende-se todo dia algo novo. As mamães que já possuem filho acabam por relembrar o que passaram em outra ocasião.

Nesta fase mais árdua, as visitas se tornam mais delicadas, a mãe já não está mais tão bem humorada.

Quando meu filho nasceu, e me trouxeram para ele mamar, achei tudo perfeito, afinal ele mamava e levavam ele para dormir junto com os outros bebês. Depois começaram a deixa-lo no mesmo quarto em que eu estava, mas nada de anormal.

Antes de vir para casa, me passaram as instruções do banho, da troca de fralda, de como deveria fazer para ele pegar o peito de forma correta, e também me ensinaram como preparava uma mamadeira.

No hospital ele chorava pouco. Também não ficava todo o tempo comigo.

Mas em casa, pelo menos o primeiro mês posso dizer que eu e meu marido ficamos praticamente sem dormir. Assustados, afinal éramos pais de primeira viagem, o bebê chorava demais, e com isso começava a rotina – dava de mama no peito, trocava a fralda, colocava para dormir. Perdi as contas de quantas vezes repetidamente fiz isso.

Além disso, tinha todo o cuidado com a roupa do bebê também.

Acredito que eu tenha ficado quase uns três meses sem quase sair de casa, os afazeres eram diversos, um bebê recém-nascido dá bastante trabalho, quem dirá as mães de gêmeos, essas são mais que vencedoras, afinal se tem o mesmo trabalho, porém em dose dupla.

E claro as noites mal dormidas influenciam ainda mais no humor, e fazem as mães se sentirem ainda mais cansadas.

Por isso você que pretende visitar um recém-nascido, pode ser um sobrinho, ou mesmo um filho de amigo ou colega, avalie o momento, e se não irá atrapalhar na rotina do bebê. À noite, por exemplo, quando o bebê está prestes a dormir, pode não se uma boa ideia, já que crianças com sono sempre ficam mais irritadas.




sábado, 27 de fevereiro de 2016

LEITE ISENTO DA PROTEÍNA DO LEITE DE VACA

Leite para crianças com alergia a Proteína do Leite ...

Atualmente são várias as marcas de leite para alérgicos à proteína do leite e também para intolerantes à lactose.

Os leites isentos de proteína do leite em geral são muito bons, ricos em vitaminas, porém não possuem gosto muito agradável e o cheiro às vezes pode ser mais forte que outros.

A Criança que não conhece muito gosto de outros alimentos pode aceitar já as que mamaram exclusivamente no peito por mais tempo podem estranhar mais o gosto, por ser um leite mais concentrado, menos adocicado que os leites comuns para lactantes.

Este foi o caso do meu filho, ele não aceitou o leite hidrolisado, isento desta proteína do leite.

Em um primeiro momento o pediatra receitou o leite de soja, mas ao tomar, ele vomitava, não conseguiu se adaptar. E se comparar suas propriedades com o leite comum são semelhantes.

Depois me receitaram várias marcas de leite para alérgicos, também não vingava, o primeiro que a Gastro receitou, o organismo dele também não aceitou, ele vomitava quando tomava o mesmo. O que o pediatra receitou meu filho até tomava, mas muito pouco não chegava a 90 ml/dia.

Meu marido costumava experimentar pra sentir o gosto, e me auxiliar a melhorar o sabor do leite. Foi quando passei a colocar algum ingrediente a mais no leite.

Primeiramente coloquei um pouco de açúcar, depois baunilha, mingau sem a proteína do leite, todos em vão, eu experimentei todos e não deu certo.

Ele finalmente só aceitou este tipo de leite, quando resolvi prepara-lo com frutas, lá vai a receita:

- uma porção pequena de mamão,
- uma porção pequena de banana,
- uma porção pequena de maçã

Preparo: misturava com leite, e batia tudo no liquidificador, basicamente era uma vitamina, e o bom é que tirava praticamente quase que totalmente o gosto do leite, pois o sabor da fruta predominava.

Esta vitamina ele passou a aceitar.

Foi neste momento que fiquei mais aliviada, pois enfim ele estava tomando leite, o que pra mim estava sendo um sacrifício constante, e como cada criança é diferente uma da outra, vale mais como uma dica.

Na verdade não existe uma receita perfeita, que te digam faça isso e 100% de certeza que seu filho irá aceitar, conheci muitas mães que tinham filhos alérgicos ao leite e eles tomavam o leite apropriado para eles sem precisarem misturar ou acrescentar nada ao leite. Depende muito da criança, do seu organismo. Enfim cada um, cada um.

Nesta fase, meu marido chegou a entrar em contato com uma marca desse tipo de leite e solicitar que melhorassem o sabor do leite, pois até ele já havia experimentado e achado o gosto muito forte, já que para os bebês seria difícil a aceitação. Na verdade o que se leva em consideração é que por serem muito bebês, eles ainda não conhecem gostos. Mas posso dizer que em especial os que mamam no peito sentem um pouco mais de dificuldade na aceitação.

Conheci pessoas também que diziam que não precisaria insistir tanto com o leite, que poderia dar chá, sucos.

Mas neste quesito, sempre concordei com o pediatra, que o leite seria importante para o crescimento e desenvolvimento da criança.

Então as mães que sentem dificuldade em introduzir este tipo de leite, não desistam, eu insisti até o final, e posso afirmar que deu certo.

Além de o leite possuir na sua composição uma série longa de vitaminas, eu complementava com o sabor das frutas, e antes de ir ao trabalho, fazia rigorosamente o leite todos os dias. Pelo menos uma mamadeira de 180 ml, ele tomava por dia.

Mãe que é mãe sempre acha um jeitinho de convencer seu filho, e claro não desiste nunca, por mais trabalhoso que seja.




sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

REPELENTES QUE AS GRÁVIDAS PODEM USAR

Repelentes

Não há qualquer restrição para a utilização de repelentes por mulheres grávidas, no combate contra dengue, chikungunya e Zika. Desde que os repelentes estejam devidamente registrados na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária ).

As descrições de uso no rótulo de cada produto devem ser seguidas rigorosamente. Os produtos à base de DEET não devem ser usados em crianças menores de dois anos. Entre 2 anos e 12 anos, a concentração máxima do produto deve ser de 10% e a aplicação deve se restringir a três vezes por dia
Seguem alguns cuidados básicos de uso:
Ø  Repelentes devem ser aplicados nas áreas expostas do corpo e por cima da roupa;
Ø  A reaplicação deve ser realizada de acordo com indicação do fabricante;
Ø  Para aplicação da forma spray no rosto ou em crianças, o ideal é aplicar primeiro na mão e depois espalhar no corpo, lembrando sempre de lavar as mãos com água e sabão depois da aplicação;
Ø  Em caso de contato com os olhos, é importante lavar imediatamente a área com água corrente.
Além do DEET, os princípios ativos mais recorrentes em repelentes no Brasil são utilizados em cosméticos: o Icaridin e o IR 3535, além de óleos essenciais, como Citronela. Embora não tenham sido encontrados estudos de segurança realizados em gestantes, estes princípios são reconhecidamente seguros para uso em produtos cosméticos conforme regulamentação do setor.
Resumindo, os repelentes que contêm DEET (dietiltoluamida), com concentração entre 10% e 50%, podem ser utilizados por grávidas. Já as crianças de 6 meses a 12 anos não devem usar repelentes com concentração de DEET superior a 10%. Os que contêm ircaridina também estão liberados para gestantes e para bebês acima de 2 anos.

Repelentes ambientais / inseticidas
 

Inseticidas, usados para matar mosquitos adultos, e repelentes ambientais, usados para afastar os mosquitos (encontrados na forma de espirais, líquidos e pastilhas de aparelhos elétricos), também podem ser adotados no combate ao mosquito Aedes aegypti, desde que registrados na Anvisa e sejam obedecidos todos os cuidados e precauções descritas nos rótulos dos produtos.
Os inseticidas “naturais” à base de citronela, andiroba e óleo de cravo, entre outros, não possuem comprovação de eficácia nem a aprovação pela Anvisa, até o momento. Desta forma, todos os produtos anunciados como “naturais”, comercializados como velas, odorizantes de ambientes, limpadores e os incensos, que indicam propriedades repelentes de insetos, não estão aprovados pela Agência e não possuem eficácia comprovada.




quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

SEU FILHO É ALÉRGICO À LEITE ?

Assim que confirmei que meu filho era alérgico ao leite artificial, fui ao pediatra e ele pediu que eu procurasse um Gastro para confirmar os tipos de alergia, já sabia que era do leite, mas era necessário um diagnóstico clínico.

Levei em uma Gastro que fez vários questionamentos, expliquei que até os 5 meses ele só havia tomado leite materno, e após esse período, quando já estava próximo de coloca-lo na escolinha, o pediatra havia começado a introdução da mamadeira.

No primeiro dia da introdução preparei 90 ml de leite artificial, rapidamente ele havia tomado toda a mamadeira. Foi neste momento que ele teve uma reação praticamente automática de vermelhidão no corpo inteiro. Relatei também que anteriormente, ele já havia apresentado esta vermelhidão, porém bem mais leve, da outra vez o que ocorreu foi que na noite anterior eu havia consumido leite mais que habitual, e como eu dava de mama, o que eu ingeria era repassado no leite materno para o bebê.

Com este relato, e um breve exame. Ela me confirmou que ele era alérgico ao leite, e que desta forma ele não poderia mais tomar leite de origem animal, assim como eu deveria fazer a dieta da restrição do leite e derivados, já que ele mamava no peito.

A princípio entrei em pânico, nem fazia ideia do que era esta dieta que não poderia ter na composição nada de leite e derivados.

A médica me informou o site que eu deveria buscar a dieta. E com isso me receitou leite artificial, porém com a proteína do leite hidrolisada, chegou a me fornecer formulário para eu adquirir a lata do leite no posto de saúde.

Posso afirmar que sai do consultório um pouco atordoada, afinal eram tantas informações.

Além do mais eu não fazia nem ideia do que era este tipo de alergia. Posso dizer que na época pesquisei bastante a respeito.

Existem muitas pessoas ainda que confundem intolerância à lactose com alergia à proteína do leite. Vejam a diferença:

A Intolerância à lactose ocorre porque o organismo não produz ou produz pouca quantidade da enzima lactase, responsável pela digestão da lactose. A falta dessa enzima favorece o acúmulo da lactose no intestino, onde atrai água e ocorre fermentação por bactérias, provocando os seguintes sintomas: diarreia, gases, cólicas, distensão abdominal.

A Alergia à proteína do leite, ou alergia ao leite de vaca ocorre pela presença de algumas proteínas do leite que são identificadas pelo nosso sistema imunológico como um agente agressor, desencadeando vários sintomas desagradáveis, como: diarreia, gases, cólicas, distensão abdominal, lesões na pele, dificuldade de respirar, pequeno sangramento intestinal, entre outros. Ocorre mais agressivamente nos primeiros anos de vida, principalmente na transição do leite materno para o leite de vaca em bebês menores de 6 meses de vida. Os sintomas tendem a diminuir com o passar dos anos.

No caso do meu filho o sintoma que ele apresentava era basicamente de pele, sua pele engrossava, havia vermelhidão e coceira. Talvez fosse menos agressiva que a que afeta a respiração, causando “falta de ar”.

Mas para uma mãe já era uma preocupação e tanto.

Mediante este diagnóstico levei ele para fazer exame de sangue de forma a identificar quais os alimentos que realmente era alérgico, e foram os seguintes:

Ø  Leite de Vaca– alto
Ø  Alfa Lactalbumina - alto
Ø  Beta Lactoglobulina – alto
Ø  Caseína – alto
Ø  Amendoim – alto
Ø  Clara de Ovo – baixo

Obs.: esses Alfa, Beta e Caseína são todos derivados do leite.


A partir deste momento, iniciei a dieta da restrição do leite, e continuei a dar de mama a ele, pois seria o único leite que ele poderia tomar, já que é um alimento tão importante na fase infantil. E o leite indicado pela doutora não havia tido boa aceitação por parte dele.

E uma vez identificada a alergia, é importante que seja feita a suspensão do consumo deste alimento de forma a não piorar o quadro do alérgico.

Sabia que se seguisse  à risca todas essas recomendações, meu filho poderia um dia consumir esses alimentos, uma vez que a alergia teria passado.






terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

COM QUEM O BEBE SE PARECE

Quando o bebê nasce é comum os pais receberem várias visitas, são parentes e amigos que querem conhecer o novo baby.

Quem não quer ver aquele ser tão pequeno, de bochechas redondas, mãozinhas e pés pequenos. Pegar no colo aquele pequeno bebê, segurá-lo nem que seja por uns minutos.

E acabar com aquela curiosidade, se é loiro, moreno, comparar com a mãe e com o pai, e soltar aquela frase conhecida: “ se parece com ...”.

No meu caso, quando meu filho nasceu, tinha muita curiosidade em saber se seria loiro ou moreno, já que sou loira e o pai moreno, olhar pra ele, ver os olhos, a boca, o nariz e finalmente ver com quem ele se mais pareceria.

Acredito que seja normal os pais acabarem fazendo isso.

Meu filho quando bebê, por volta dos 5 meses se parecia muito comigo, depois passou a parecer com o pai, uma hora com um depois com o outro.

Tenho dois priminhos, que são prova disso, quando eles eram crianças, a menina e o menino pareciam com o pai e a mãe respectivamente, depois ao crescerem inverteu a situação, hoje a moça está idêntica à mãe e o rapaz ao pai.

Então, pode ser que seu filho hoje não se pareça com você, mas ao crescer fique parecido.

Quando algumas pessoas veem meu filho e logo falam “ah parece com o pai” ou “é você só foi a barriga de aluguel”, e ainda “ah não tem jeito, só se você tiver outro filho, esse é idêntico ao pai”, posso confessar sinto até certo ciúme.

Seja pai ou mãe, sempre se sentirão orgulhosos quando alguém falar que o filho parece com eles. E que pai não sente orgulho do seu filho.

Me lembro ainda quando era adolescente e algum amigo falava que a mãe dele achava ele bonito, era o que eu dizia: “que mãe não vai falar que seu filho é lindo”, e realmente hoje no papel de mãe digo para o meu e várias vezes, que ele é lindo!!!

Por isso quando falarem pai ou mãe coruja faz todo sentido, acabamos por sentir orgulho dos nossos filhos, e queremos sempre que eles sejam melhores em tudo.

Mesmo que seja no inconsciente, vamos querer que ele consiga ir bem à escola, se destaque dos amiguinhos, e prove que consegue fazer tudo antes, de forma ainda melhor.

Pode observar, quando tem um grupo de mães, cada uma sempre vai querer apontar o ponto positivo do filho e reforçar ... “olha ele consegue”.

Isso começa desde cedo, quando nasce, se tem olhar aguçado, é porque é esperto, quando está na fase de andar, quer mostrar que o seu conseguiu andar antes que os outros bebês. E quando chega a hora de falar então, quer que o filho já se comunique com todos, como se estranhos fossem amigos íntimos, chega a exigir que sejam simpáticos. Mas quem manda no sentimento de uma criança.

As mães já cobram seus filhos desde bebês.

Mas temos que entender que cada ser é único, e que cada um tem seu tempo, tem sua própria personalidade, mesmo que queiramos que eles sejam os mais espertos, mais inteligentes, mais precoces. Sim, nós pais temos uma vontade que nossos filhos pulem etapas, comecem a fazer coisas básicas antes de todos os outros bebês. Desde andar, desfraldar, falar.

E quando cresce queremos que eles façam várias coisas ao mesmo tempo assim como nós adultos, por isso que atualmente as crianças fazem tantas atividades em um único dia, vão para escola, para o curso de línguas, para a natação, pratique outras práticas esportivas e ainda que cheguem em casa e façam o dever de casa.

É como se desde muito pequenos já alertássemos eles a se prepararem desde cedo para serem adultos.

O que se deve atentar é para os casos em que pais que tiveram frustrações na vida profissional não acabem por transferir isso aos seus filhos.

Vemos vários casos de pais que tinham sonhos de serem músicos, modelos, esportistas, que aspiravam às profissões que não vingaram na vida adulta e querem que seus filhos acabem por realizar os seus sonhos. Isso pode não ser muito saudável.

Por exemplo, se o seu filho tem o sonho de ser um artista, ótimo motivá-lo, pode ser que realmente ele tenha talento pra isso, e consiga naturalmente ser um artista de sucesso. Mas “forçar” o que ele não tem real interesse, talvez não seja o mais apropriado, realizar um sonho que não é o dele, foi seu, sonho que você não conseguiu realizar e não deve passar esse fardo a ele
Fica a reflexão.


domingo, 21 de fevereiro de 2016

ENGRAVIDAR OU NÃO ENGRAVIDAR

Engravidar é uma escolha muito pessoal. Está meio que no instinto da mulher querer ser mãe, não digo que seja um ideal de todas as mulheres.

Atualmente já existem muitas mulheres que optam por não terem filhos, umas são solteiras ... bem resolvidas financeiramente e emocionalmente, outras são até casadas ... mas escolhem ter uma vida exclusiva de casal sem filhos.

No meu caso conheci meu marido cedo, depois fomos morar juntos, o tempo passou, posso dizer que ficamos praticamente juntos em torno de quinze anos entre namoro e casamento sem filhos. Tínhamos uma vida tranquila e equilibrada em todos os sentidos.

Porém com a vinda de um filho tudo muda, é preciso se doar literalmente, você doa sua vez, seu tempo, suas vontades. Os pais podem dizer que não deixam de fazer o querem só por ter filhos, mas internamente sabemos que deixamos.

Quando o bebê nasce, o pai não deixa de dormir pra atender a um choro do bebê? Se quer sair e não tem com quem deixar, ele não acaba por ficar em casa? E quando a criança pede pra ir a um lugar e o pai quer ir a outro? E aquele cineminha à noite pesa só de pensar em deixar o pequeno em casa, mesmo que seja com os avós. E quando você vai a um lugar que não tem comida pra criança, só para os pais, é claro que você escolhe ir a outro lugar.

Depois que nos tornamos mães / pais não há como não deixar de fazer nada pelo seu filho.

Quando digo que ser mãe é descobrir o verdadeiro altruísmo, digo por que acima de tudo é uma doação.

Tem que pensar se realmente está preparado para isso, afinal você deixa de fazer coisas e ir a lugares que se gosta. Por isso que existe a escolha de ter ou não ter filhos. Sem contar na preocupação para a vida toda, mesmo que ele já esteja adulto e saiba se manter sozinho.

Quanto ao surto que está tendo, é um caso especial de não dizer não quero ter filhos, mas sim de apenas adiar o nascimento de um bebê.

Se a mulher ainda mora em uma região que não tenha sido tão afetada, talvez o risco seja menor. Em lugares como no Nordeste, em áreas mais afetadas como Pernambuco, com o risco maior é normal que se queira adiar a gravidez.

Às vezes a vontade pode ser imensa em ter um filho, mas se existe a preocupação do Zika, a mulher pense em adiar seu desejo. Veja que mesmo que inconscientemente, a futura mãe já está pensando nos males que este vírus pode trazer a seu filho, e se resolver postergar este sonho será para protegê-lo.

Mas realmente esta é uma decisão muito pessoal, adiar ou não, ter ou não ter. Por isso que é até mesmo complicado que esta decisão seja determinada por um terceiro. Como ocorreu por governantes na Colômbia.

Espero que cada mulher, futura mãe tome a sua decisão acertadamente, e pense no bebê. Pois além de realizarmos nossas vontades, sonhos, devemos priorizar o bem estar, saúde deste pequeno ser que vem para este mundo tão grande e incerto em que vivemos.




sábado, 20 de fevereiro de 2016

COMO EVITAR O ZIKA VIRUS NA GRAVIDEZ

Segundo o último boletim divulgado pelo Ministério da Saúde são 3.448 casos que estão sendo investigados e existem 270 casos confirmados de microcefalia em bebês.

Existem alguns países da América Latina que preferem não recomendar às mulheres que evitem engravidar. Porém a Colômbia, El Salvador e Jamaica fizeram a, pelo menos até Junho de 2016. Segundo seus governos, é melhor que sejam adiados os planos de gestação até que haja maior clareza sobre os riscos do zika vírus.

Em novembro, o diretor do Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch, chegou a aconselhar as mulheres a não engravidarem, mas o ministério emitiu nota desmentindo que essa fosse uma recomendação oficial.

Não se pode generalizar que o Zika vírus seja o único responsável pela microcefalia. A microcefalia pode ser causada por outras causas, como impactos ambientais, metais pesados, herbicidas, pesticidas, síndromes genéticas, infecções, álcool, drogas, vacinas. E esses podem ser responsáveis na má-formação, visto que já houve surtos de zika anteriormente, mas sem casos de microcefalia.

·         Cuidados na Gestação:
Cuidados com a saúde devem ser diários. No período da gravidez, essa atenção com a saúde deve ser redobrada. A gestante deve ser acompanhada em consultas de pré-natal; realizar todos os exames recomendados pelo médico; não consumir bebidas alcoólicas ou qualquer tipo de droga; e não usar medicamentos sem orientação médica.
Ultimamente, a preocupação com o mosquito Aedes aegypti, que transmite a dengue, a febre chikungunya e também o vírus Zika, aumentou. O Ministério da Saúde está investigando o nascimento de bebês com microcefalia relacionada ao vírus Zika. Por isso, alguns cuidados, que já devem fazer parte da rotina da população, precisam ser aumentados:
Ø  Aplicar Repelente
O repelente ajuda a manter o mosquito longe, evitando picadas, mas é importante lembrar que o produto deve ser reaplicado a cada 6 horas para que seu efeito seja mantido e deve conter uma substância chamada DEET.

Ø  Evitar água parada

Evitar o acúmulo de água parada previne a reprodução do mosquito da dengue e do zika vírus, pois ele precisa de água para colocar seus ovos e produzir as larvas.
Assim, devem-se retirar entulhos do quintal ou de terrenos vizinhos abandonados, virar garrafas vazias e baldes para baixo, limpar calhas e canos de 2 a 3 vezes por semana, cobrir caixas d’água e piscinas e varrer a água parada acumulada no quintal ou na rua.
Outro cuidado é manter tudo sempre muito bem limpo, lavando com água e sabão, porque os ovos do Aedes podem resistir por um ano num local seco, somente à espera de uma quantidade mínima de água, como encontrada na tampinha de uma garrafa, para poder iniciar sua transformação em larva e mosquito.

Ø  Cobrir os vasos de plantas com areia

Vasos de plantas acumulam água e são ótimos locais para o mosquito se desenvolver. Assim, deve-se colocar terra nos pratos que ficam embaixo dos vasos, pois a mesma manterá a umidade para a planta e evitará a reprodução do mosquito.
Além das plantas, é necessário lavar diariamente os recipientes de comida de animais domésticos, que normalmente ficam no quintal e acumulam água.

Ø  Colocar telas em janelas e portas

Colocar telas em janelas e portas é importante para impedir a entrada do mosquito em casa, evitando que ele se prolifere no lixo da cozinha. No entanto, essa medida apenas ajuda a lutar contra o mosquito.

Ø  Cuidar do lixo

O lixo de casa pode acumular água e favorecer o crescimento do Aedes aegypt, por isso é importante fechar bem os sacos plásticos e colocar o lixo na rua apenas nos dias de coleta pelo caminhão do lixo. Deve-se evitar também o acúmulo de material de construção, pneus ou quaisquer objetos no quintal, pois eles também podem acumular água e assim abrigar as larvas do mosquito.

Ø  Usar preservativo como prevenção

Se o parceiro apresentar os sintomas de Zika é recomendado usar a camisinha em todas as relações sexuais, porque o vírus também está presente no sêmen e pode contaminar a mulher.

 

·         Aleitamento materno

Como não há evidência científica que demonstre a transmissão do vírus Zika pelo leite materno, o Ministério da Saúde recomenda que seja mantido o aleitamento materno contínuo até os dois anos ou mais, sendo exclusivo nos primeiros seis meses de vida. O aleitamento materno é a estratégia isolada que mais previne mortes infantis, além de promover a saúde física, mental e psíquica da criança e da mulher que amamenta.
Da mesma forma, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças(CDC), dos Estados Unidos da América, também recomenda a manutenção da amamentação neste caso.
·         Medidas dos países vizinhos
As autoridades americanas, por exemplo, pediram que as grávidas não viajassem para 14 dos 20 países da América Latina e Caribe onde havia casos de zika vírus.
O ministério da Saúde da Jamaica foi além e sugeriu que as mulheres do país adiassem os planos de engravidar, na medida do possível, pelos próximos 6 a 12 meses.
Já a Argentina pediu que as medidas de prevenção fossem reforçadas por parte das grávidas, especialmente as que estivessem nas áreas mais afetadas do país.
A Organização Mundial da Saúde afirmou que o vírus zika pode se espalhar por todos os países da região.
No Brasil, até o momento há 3.893 casos de microcefalia relacionados ao zika em 21 Estados. Segundo o último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, desses casos, 1.306 estão em Pernambuco, primeiro Estado a identificar o aumento do problema, onde foi decretado o estado de emergência desde novembro de 2015.
Em segundo está a Paraíba, com 665 casos, e em terceiro a Bahia, com 496 ocorrências.
Ministério da Saúde recomenda que as gestantes façam todos os exames, informem o médico sobre qualquer alteração durante a gestação e principalmente reforcem a prevenção contra o mosquito.
·         E as mulheres que estão tentando engravidar...
As mulheres que vivem em áreas endêmicas devem hesitar em engravidar nesse momento até que as medidas sejam tomadas no sentido de reduzir o número de mosquitos. Já as mulheres grávidas nessas áreas devem tomar as providências para se protegerem ao máximo da picada do mosquito, segundo médicos da área. Por cautela, pelo menos por enquanto, também é melhor que as grávidas que estejam com passagens marcadas para áreas endêmicas desmarquem a viagem.

Fonte: Ministério da Saúde / Portal Brasil

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

SONO / ALIMENTAÇÃO NA GESTAÇÃO

Com a vinda de um filho, realmente não tem como dizer que a vida continuará a mesma. Na gestação já se tem certa mudança na rotina, pois as idas ao médico e laboratórios passam a serem frequentes.

Sem contar que à medida que a barriga vai crescendo, algumas coisas mudam, seja na alimentação ... buscando-se uma alimentação mais saudável, já para quem malha ... tem que dosar a intensidade dos exercícios, a hora de dormir pode não ser mais tão confortável ... muitas vezes quem dormia de bruços se vê dormindo de barriga para cima, o sono também pode mudar ... sendo de maior ou menor intensidade.

Ao engravidar, tive certa alteração no sono, passou a ser mais intenso. Não era daquelas pessoas que adoram dormir, havia o costume de dormir apenas o necessário. Não que no meu período de gravidez eu tenha dormido muito. Mas era de praxe, à noite por volta das 10 horas sentia um sono arrebatador. Neste horário geralmente estava no banho, e não poderia passar desta hora, pois o sono era tão intenso, que parecia que a qualquer momento poderia cair no chão do banheiro. Meu corpo sentia a necessidade de dormir mais cedo, os olhos ficavam pesados, o corpo se rendia.

Outra mudança relevante foi em relação a minha alimentação, eu sempre priorizei na minha vida hábitos saudáveis, procurava comer mais alimentos integrais, como arroz e pão integral, carne branca, chá verde, variedade de frutas, legumes e verduras, muita água. Zero refrigerante, zero leite, zero carne vermelha, redução de doces.

Mas por volta do sétimo mês de gestação, meu filho não estava crescendo de acordo com a tabela altura x peso dos bebês nesta fase.

Na ida ao obstetra, ele já havia me informado que se o bebê não crescesse, poderia ser um caso de gravidez de alto risco, então passei a fazer ultrassom praticamente toda semana, de forma que fosse acompanhado de perto o crescimento do bebê.

Certo dia ao fazer o ultrassom, o resultado havia me decepcionado mais uma vez, neste momento eu já estava no 8° mês de gestação. O bebê estava pequeno em relação aos outros na mesma fase. Neste dia fiquei muito abalada, e me indicaram uma nutricionista.

Marquei um horário e fui à consulta, aquilo sim foi uma mudança de hábitos alimentares, não que eu não me alimentasse corretamente, mas meu filho precisava que eu passasse a ele mais vitaminas. Ela me passou uma dieta, posso dizer que era uma dieta de engorda, mas de engorda para meu pequeno.

Na minha dieta, continha muitos alimentos que até então não faziam parte do meu cardápio, mas que a partir daquele momento passei a consumir. A orientação era comer uma porção de carne diariamente, nem que fosse bem pequena, um ovo na parte da manhã. Assim como eu deveria consumir leite e derivados, também diariamente.

Passei a adotar a dieta, não comia na proporção que ela havia me solicitado, até porque não conseguia, mas passei a comer alimentos que antes eu não comia. Como a importância da carne vermelha para a mulher grávida, pois é rica em proteína e ferro, importantíssimos na gestação.

A falta de proteína durante a gestação pode comprometer o desenvolvimento fetal. Os pesquisadores já sabem que a má nutrição materna é um dos principais fatores que prejudicam o crescimento intrauterino. 

E realmente a minha dieta era rica em proteínas.

Quando fui fazer o ultrassom seguinte, nem acreditei, o bebê havia crescido e ganhado peso consideravelmente, fiquei muito contente com o resultado.

E nada melhor como uma nutricionista para nos orientar, e informar se estamos no caminho certo, acredito que assim como foi extremamente útil para o crescimento do meu bebê no período gestacional, para uma pessoa acima do peso deve ter resultado significativo.





quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

O CHORO DO BEBÊ

Quando recebi alta do hospital, após dois dias de internação. Entregaram-me meu pequeno, explanaram algumas dúvidas de amamentação, banho e então lá estava eu com a responsabilidade de levar aquele ser tão indefeso para casa.

A saída do hospital para a casa foi um tanto desconfortável, eram várias as dúvidas.

A começar em coloca-lo no Bebê Conforto. Contamos com a ajuda do manobrista do estacionamento do hospital. Aquele ser que acabara de nascer era tão pequeno, que parecia sumir naquela cadeirinha. Tive que encostá-lo em uma manta para melhor acomodação.

Eu sentia certo desconforto ainda com a recente cirurgia, os pontos, o mal estar me acompanharia ainda durante o tempo de recuperação.

Enfim, chegamos em casa, a sensação foi de que uma nova vida se iniciaria a partir daquele momento.

Seria um aprendizado constante, como dar a comida, o banho, trocar fralda, entender as necessidades básicas do bebê.

Já havia lido que o choro do bebê era a melhor forma dele se comunicar, só deveria aprender a entender seu choro.

O choro poderia ser fome, sede, dor de barriga, sono, xixi/coco.

A partir disso passei a ter vários momentos de choro.

Ele chorava constantemente, na maior parte das vezes considerava fome, então dava de mama constantemente, durante o dia e à noite. O correto seria dar de mama de 3h em 3h, mas com o choro prolongado acabava dando com maior frequência.

À noite era o momento da dificuldade do sono. Para dormir colocávamos canções de ninar, mas costumava dar de mama logo após o banho. Com o passar do tempo até passou a funcionar esta técnica, que aplicamos por várias vezes.

Mas no inicio ele não parava de chorar, chorava praticamente a noite inteira, era uma mamada, trocava a fralda e colocava no berço ... acalmava, mas logo chorava novamente, e assim começava tudo de novo.

O primeiro mês foi o mais dificultoso, aos poucos o tempo de sono foi se prolongando.

Mas posso afirmar que fiquei durante um ano, sem ter um sono ininterrupto. Somente depois desse período que ele começou a dormir a noite sem acordar.

No primeiro mês, ele chorava bastante, então mal dormia, era uma rotina de mamada, troca de fralda, ninada.

Depois foi acordando em intervalos maiores, e quando passou a acordar apenas uma vez por noite, já me dei por satisfeita.

Para ajudar a dormir, o colocava no bebê conforto e balançava várias vezes, como uma cadeira de balanço, colocava uma música instrumental até ele dormir, e claro antes disso já havia dado um banho morno e o mama sagrado.

No inicio foi tão sacrificante, que chegamos a embrulhá-lo em uma pequena manta para ver se ele sentia-se mais protegido e assim dormisse. Esse embrulho era de forma a emitar o bebê na barriga da mãe, em que ele ficava na posição fetal.

Mas se esta é a forma de expressão dos bebês, que deixem eles se expressarem. E os pais que comecem a entender seus filhos, desde bebês.