domingo, 21 de fevereiro de 2016

ENGRAVIDAR OU NÃO ENGRAVIDAR

Engravidar é uma escolha muito pessoal. Está meio que no instinto da mulher querer ser mãe, não digo que seja um ideal de todas as mulheres.

Atualmente já existem muitas mulheres que optam por não terem filhos, umas são solteiras ... bem resolvidas financeiramente e emocionalmente, outras são até casadas ... mas escolhem ter uma vida exclusiva de casal sem filhos.

No meu caso conheci meu marido cedo, depois fomos morar juntos, o tempo passou, posso dizer que ficamos praticamente juntos em torno de quinze anos entre namoro e casamento sem filhos. Tínhamos uma vida tranquila e equilibrada em todos os sentidos.

Porém com a vinda de um filho tudo muda, é preciso se doar literalmente, você doa sua vez, seu tempo, suas vontades. Os pais podem dizer que não deixam de fazer o querem só por ter filhos, mas internamente sabemos que deixamos.

Quando o bebê nasce, o pai não deixa de dormir pra atender a um choro do bebê? Se quer sair e não tem com quem deixar, ele não acaba por ficar em casa? E quando a criança pede pra ir a um lugar e o pai quer ir a outro? E aquele cineminha à noite pesa só de pensar em deixar o pequeno em casa, mesmo que seja com os avós. E quando você vai a um lugar que não tem comida pra criança, só para os pais, é claro que você escolhe ir a outro lugar.

Depois que nos tornamos mães / pais não há como não deixar de fazer nada pelo seu filho.

Quando digo que ser mãe é descobrir o verdadeiro altruísmo, digo por que acima de tudo é uma doação.

Tem que pensar se realmente está preparado para isso, afinal você deixa de fazer coisas e ir a lugares que se gosta. Por isso que existe a escolha de ter ou não ter filhos. Sem contar na preocupação para a vida toda, mesmo que ele já esteja adulto e saiba se manter sozinho.

Quanto ao surto que está tendo, é um caso especial de não dizer não quero ter filhos, mas sim de apenas adiar o nascimento de um bebê.

Se a mulher ainda mora em uma região que não tenha sido tão afetada, talvez o risco seja menor. Em lugares como no Nordeste, em áreas mais afetadas como Pernambuco, com o risco maior é normal que se queira adiar a gravidez.

Às vezes a vontade pode ser imensa em ter um filho, mas se existe a preocupação do Zika, a mulher pense em adiar seu desejo. Veja que mesmo que inconscientemente, a futura mãe já está pensando nos males que este vírus pode trazer a seu filho, e se resolver postergar este sonho será para protegê-lo.

Mas realmente esta é uma decisão muito pessoal, adiar ou não, ter ou não ter. Por isso que é até mesmo complicado que esta decisão seja determinada por um terceiro. Como ocorreu por governantes na Colômbia.

Espero que cada mulher, futura mãe tome a sua decisão acertadamente, e pense no bebê. Pois além de realizarmos nossas vontades, sonhos, devemos priorizar o bem estar, saúde deste pequeno ser que vem para este mundo tão grande e incerto em que vivemos.




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