Quando recebi alta do
hospital, após dois dias de internação. Entregaram-me meu pequeno, explanaram
algumas dúvidas de amamentação, banho e então lá estava eu com a responsabilidade
de levar aquele ser tão indefeso para casa.
A saída do hospital para a
casa foi um tanto desconfortável, eram várias as dúvidas.
A começar em coloca-lo no
Bebê Conforto. Contamos com a ajuda do manobrista do estacionamento do
hospital. Aquele ser que acabara de nascer era tão pequeno, que parecia sumir
naquela cadeirinha. Tive que encostá-lo em uma manta para melhor acomodação.
Eu sentia certo
desconforto ainda com a recente cirurgia, os pontos, o mal estar me
acompanharia ainda durante o tempo de recuperação.
Enfim, chegamos em casa, a
sensação foi de que uma nova vida se iniciaria a partir daquele momento.
Seria um aprendizado
constante, como dar a comida, o banho, trocar fralda, entender as necessidades
básicas do bebê.
Já havia lido que o choro
do bebê era a melhor forma dele se comunicar, só deveria aprender a entender
seu choro.
O choro poderia ser fome, sede,
dor de barriga, sono, xixi/coco.
A partir disso passei a
ter vários momentos de choro.
Ele chorava
constantemente, na maior parte das vezes considerava fome, então dava de mama
constantemente, durante o dia e à noite. O correto seria dar de mama de 3h em
3h, mas com o choro prolongado acabava dando com maior frequência.
À noite era o momento da
dificuldade do sono. Para dormir colocávamos canções de ninar, mas costumava
dar de mama logo após o banho. Com o passar do tempo até passou a funcionar
esta técnica, que aplicamos por várias vezes.
Mas no inicio ele não parava
de chorar, chorava praticamente a noite inteira, era uma mamada, trocava a fralda
e colocava no berço ... acalmava, mas logo chorava novamente, e assim começava
tudo de novo.
O primeiro mês foi o mais
dificultoso, aos poucos o tempo de sono foi se prolongando.
Mas posso afirmar que
fiquei durante um ano, sem ter um sono ininterrupto. Somente depois desse
período que ele começou a dormir a noite sem acordar.
No primeiro mês, ele
chorava bastante, então mal dormia, era uma rotina de mamada, troca de fralda,
ninada.
Depois foi acordando em
intervalos maiores, e quando passou a acordar apenas uma vez por noite, já me
dei por satisfeita.
Para ajudar a dormir, o
colocava no bebê conforto e balançava várias vezes, como uma cadeira de
balanço, colocava uma música instrumental até ele dormir, e claro antes disso
já havia dado um banho morno e o mama sagrado.
No inicio foi tão
sacrificante, que chegamos a embrulhá-lo em uma pequena manta para ver se ele
sentia-se mais protegido e assim dormisse. Esse embrulho era de forma a emitar
o bebê na barriga da mãe, em que ele ficava na posição fetal.
Mas se esta é a forma de
expressão dos bebês, que deixem eles se expressarem. E os pais que comecem a
entender seus filhos, desde bebês.
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