domingo, 21 de agosto de 2016

QUANDO REALMENTE SEU FILHO VAI FALAR...

Meu filho começou a falar aos oito meses, ele falou a primeira tão esperava palavra: “mamãe”.
Então ficamos esperando ele falar a palavra papai, mas ele demorou a falar esta palavra, foi após um ano de idade.

Mas ele veio a falar bem mais aos três anos de idade, com dois anos ainda falava muito pouco. Com esta idade fico surpresa com tantas novas palavras e frases que ele pronuncia.

Muitas das palavras ainda saem meio enroladas, e é como se tivesse que fazer um esforço para entender o que a criança está dizendo, algumas vezes é preciso pedir que a criança pronuncie mais de uma vez o que está dizendo, talvez até mais de duas ou três vezes, e tem palavras que não adianta apenas os pais que entendem.

Antes ele ficava meio irritado quando eu pedia pra ele repetir o que havia dito, até que ele parava de falar, então eu o ajudava arriscando a dizer algumas possíveis palavras, até ele me confirmar qual era a correta. Esta forma de pronunciar as possíveis palavras ajuda no desenvolvimento da fala da criança, afinal ajudamos pronunciando corretamente.

A criança mesmo que com a fala ainda “enrolada” costuma ouvir e repetir o que dizemos, por exemplo, quando ainda tinha um ano para falar Danone, ele dizia “Dodô”. Um dia perguntei se o que ele queria após o lanche e ele me disse “Dodô”, e após eu pronunciar Danone, ele confirmou corretamente Danone. Foi quando pensei ah ele já consegue falar corretamente a palavra.

Por isso que educadores frisam a importância de sempre falar corretamente com seus filhos e nunca reduzir as palavras seja no diminutivo ou através de gírias. Pude confirmar que realmente eles tentam se esforçar por repetir o que dizemos.

Na fase dos três anos em que eles entendem bem mais as palavras, sentidos, vale tomar um pouco de cuidado com palavrões, expressões sarcásticas, gírias etc., pois eles se projetam nos pais, e costumam repetir o que dizemos.
Às vezes escapa, e você pensa que a criança não ouviu, mas lá está ela pronunciando, o que você por deslize, você acabou de dizer.  E logo tentamos desfazer o que acabamos de falar.
E quando ficamos nervosos por alguma situação, ou fato acontecido, seja no trânsito, ou em algum estabelecimento, ou conversando com o pai sobre algo, já peguei meu filho falando meio que rindo “mamãeeee” ou “papaiiiii”, meio que reprovando o que estávamos dizendo. É como se ele quisesse dizer “parem de falar isso, é feio”.

Com tão pouca idade, parece entender o que dizemos, e realmente temos que nos policiar, nem sempre é possível, afinal nos dias tão extenuantes que passamos, ou seja, no trânsito, ou seja, no trabalho, às vezes meio que naturalmente falamos algo que não devemos. Mas em se tratando de estar perto de crianças todo o cuidado é pouco.

Outro dia me surpreendi com uma nova expressão “mamãe não pode, isso é muito feio”, depois de eu ter sentado num saquinho do quebra-cabeça dele. Olhei pra ele, e ri muito, me senti orgulhosa por ele começar a diferenciar o que pode e o que não pode.

Todos os pais também esperam que seus filhos digam as tão esperadas palavras mágicas como “obrigado, tchau, oi, bom dia, boa tarde, boa noite, durma bem”... e acredito que uma das mais esperadas palavras seja – “desculpa”, pois bem inesperadamente, meu filho me pediu desculpa depois de eu ter falado pra ele que não era tal coisa era outra, e ele parecia entender que estava errado e falou “desculpa”, a palavra saiu meio enrolada, mas de perfeita compreensão.

Achei um avanço incrível, é como se ele passasse a compreender o que é errado. Ele nem sempre usa a desculpa para o que realmente deve-se pedir desculpa, mas já é o início.

O papel das palavras tem um ponto fundamental na educação da criança. Com o passar dos anos, ele vão entendendo cada vez mais o significado de cada uma delas, e cabe aos pais se atentarem ainda mais a educação dos seus filhos. Na sua formação, e o que quer que eles sigam e o que não sigam.
  


Nenhum comentário:

Postar um comentário