Meu filho começou a falar
aos oito meses, ele falou a primeira tão esperava palavra: “mamãe”.
Então ficamos esperando
ele falar a palavra papai, mas ele demorou a falar esta palavra, foi após um
ano de idade.
Mas
ele veio a falar bem mais aos três anos de idade, com dois anos ainda falava
muito pouco. Com esta idade fico surpresa com tantas novas palavras e frases
que ele pronuncia.
Muitas das palavras ainda
saem meio enroladas, e é como se tivesse que fazer um esforço para entender o
que a criança está dizendo, algumas vezes é preciso pedir que a criança
pronuncie mais de uma vez o que está dizendo, talvez até mais de duas ou três
vezes, e tem palavras que não adianta apenas os pais que entendem.
Antes ele ficava meio
irritado quando eu pedia pra ele repetir o que havia dito, até que ele parava
de falar, então eu o ajudava arriscando a dizer algumas possíveis palavras, até
ele me confirmar qual era a correta. Esta forma de pronunciar as possíveis
palavras ajuda no desenvolvimento da fala da criança, afinal ajudamos
pronunciando corretamente.
A criança mesmo que com a
fala ainda “enrolada” costuma ouvir e repetir o que dizemos, por exemplo,
quando ainda tinha um ano para falar Danone, ele dizia “Dodô”. Um dia perguntei
se o que ele queria após o lanche e ele me disse “Dodô”, e após eu pronunciar Danone,
ele confirmou corretamente Danone. Foi quando pensei ah ele já consegue falar
corretamente a palavra.
Por
isso que educadores frisam a importância de sempre falar corretamente com seus
filhos e nunca reduzir as palavras seja no diminutivo ou através de gírias.
Pude confirmar que realmente eles tentam se esforçar por repetir o que dizemos.
Na fase dos três anos em
que eles entendem bem mais as palavras, sentidos, vale tomar um pouco de
cuidado com palavrões, expressões sarcásticas, gírias etc., pois eles se
projetam nos pais, e costumam repetir o que dizemos.
Às vezes escapa, e você
pensa que a criança não ouviu, mas lá está ela pronunciando, o que você por
deslize, você acabou de dizer. E logo
tentamos desfazer o que acabamos de falar.
E quando ficamos nervosos
por alguma situação, ou fato acontecido, seja no trânsito, ou em algum
estabelecimento, ou conversando com o pai sobre algo, já peguei meu filho
falando meio que rindo “mamãeeee” ou “papaiiiii”, meio que reprovando o que estávamos
dizendo. É como se ele quisesse dizer “parem de falar isso, é feio”.
Com tão pouca idade,
parece entender o que dizemos, e realmente temos que nos policiar, nem sempre é
possível, afinal nos dias tão extenuantes que passamos, ou seja, no trânsito, ou
seja, no trabalho, às vezes meio que naturalmente falamos algo que não devemos.
Mas em se tratando de estar perto de crianças todo o cuidado é pouco.
Outro
dia me surpreendi com uma nova expressão “mamãe
não pode, isso é muito feio”, depois de eu ter sentado num saquinho do
quebra-cabeça dele. Olhei pra ele, e ri muito, me senti orgulhosa por ele
começar a diferenciar o que pode e o que não pode.
Todos os pais também
esperam que seus filhos digam as tão esperadas palavras mágicas como “obrigado,
tchau, oi, bom dia, boa tarde, boa noite, durma bem”... e acredito que uma das
mais esperadas palavras seja – “desculpa”, pois bem inesperadamente, meu filho
me pediu desculpa depois de eu ter falado pra ele que não era tal coisa era
outra, e ele parecia entender que estava errado e falou “desculpa”, a palavra
saiu meio enrolada, mas de perfeita compreensão.
Achei um avanço incrível,
é como se ele passasse a compreender o que é errado. Ele nem sempre usa a
desculpa para o que realmente deve-se pedir desculpa, mas já é o início.
O papel das palavras tem
um ponto fundamental na educação da criança. Com o passar dos anos, ele vão
entendendo cada vez mais o significado de cada uma delas, e cabe aos pais se atentarem
ainda mais a educação dos seus filhos. Na sua formação, e o que quer que eles
sigam e o que não sigam.
Nenhum comentário:
Postar um comentário