segunda-feira, 11 de abril de 2016

A FALA DA CRIANÇA

Aos oito meses meu filho falou a primeira palavra, “mamãe”, me senti tão orgulhosa, até por ser esta a palavra.

Nesta época, ele já frequentava a escolinha. Muitas pessoas falam que criança que frequenta escolinha fala antes, fala mais rápido, posso dizer que nem sempre é assim, isso varia de criança para criança.

Existem crianças em casa que também falam precocemente, algumas por terem contato com outras crianças ou por terem mais facilidade mesmo ou até serem mais estimuladas pelos pais. É que nem sempre o estímulo em casa seja suficiente.

Após esta palavrinha, acreditava que meu filho falaria logo, foi um entusiasmo de mãe.

O pai também achava que logo o filho falaria “papai”, todo dia ele chegava do trabalho e esperava que o filho falasse a palavrinha mágica, mas demorou, passou praticamente um ano pra ele falar papai.

E praticamente aos 2 anos e 7 meses para ele realmente soltar a voz.

Ele entrou na escolinha com 5 meses e meio, ficou na escola por 6 meses, após um período de tratamento de pneumonia, resolvi deixa-lo em casa por mais um ano, após esse tempo, coloquei ele novamente na escolinha, agora mais resistente, e também com bastante energia para gastar na escola.

A escolinha realmente foi fundamental no desenvolvimento da fala. Ele começou a desenvolver a fala muito mais rápido do que apenas em casa, por exemplo.

Como meu pequeno é filho único, não possui sobrinhos da mesma idade, nem vizinhos com a mesma faixa etária, acabava não tendo contato com outras crianças. Neste caso a escola é importante na formação, no convívio com outras crianças, no aprendizado em saber dividir os brinquedos, a atenção das pessoas.

Afinal filho único, por mais que os educadores e psicólogos falem que os pais devem evitar mimar o filho, mesmo assim os pais acabam dando atenção além do comum, então o pai/mãe mesmo que involuntariamente acaba exagerando na e nos mimos, seja emocional ou material.
Tanto que algumas pessoas afirmam: “não quer mimar um filho, tenha outro”.

No meu caso, um filho está de bom tamanho, afinal nem um consigo dar tudo o que tenho vontade, isso digo não somente em bens material, mas também emocional, gostaria de poder ficar mais tempo com ele, mas trabalho durante o dia, por isso a necessidade de deixa-lo período integral na escolinha.

Essa situação é de muitas mães que precisam trabalhar, em busca de darem um futuro melhor para seus filhos.

Este convívio com outras crianças da mesma idade serve de estímulo para desenvolverem mais habilidades, uma delas é a linguagem.

Hoje meu filho fala de tudo, ainda com a fala meio enrolado, mas nada que uma mãe não entenda.

O pai até conta com a ajuda da mãe como tradutora. Nesta idade é comum a criança ainda falar meio enrolado, com as palavras juntadas ou ainda a falta da pronúncia completa das palavras. Essa formação vai concluir até os 5 anos.

Por isso não temos que forçar a criança a falar, isso é um ato natural, que vai se desenrolando com os meses, anos, varia de criança para a criança. E até mesmo com a personalidade da criança. Afinal assim como os adultos uns falam mais que outros, um é diferente do outro, o mesmo vale para as crianças.

Cada uma tem seu ponto forte, e seu tempo, para se desenvolver, andar, falar. Não cabe aos pais apressarem, temos que deixa-los naturalmente terem seu próprio tempo.

Então não se deixe levar pela cobrança dos tios, tias, e nem pelos vizinhos, o porquê seu filho não fala ainda, é super natural, não se atormente com isso mães, deixe-o a vontade.

Hoje com meu filho falando de tudo, vejo que trata-se de uma ansiedade desnecessária. O melhor é evita-la, e passar confiança ao seu pequeno.


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