Quando realmente seu filho vai
começar a entender o que acontece ao seu redor, dizer as palavras mais
corretamente ... menos enrolado, e começar a ter uma maior percepção do que
acontece ao seu redor.
Os primeiros anos são mágicos,
aquele rostinho redondo de Bebê aos poucos vai tomando forma, a voz vai ficando
mais clara, a língua enrola menos e a pronúncia das palavras vai ficando mais
compreensível aos ouvidos dos adultos.
Sem considerar que as mamães sempre entendem o que seus filhos dizem, mesmo que seja na língua enrolada deles. Nós mamães acabamos por ser a tradutora de nossos filhos.
Sem considerar que as mamães sempre entendem o que seus filhos dizem, mesmo que seja na língua enrolada deles. Nós mamães acabamos por ser a tradutora de nossos filhos.
E como boas mães, nem venham criticar nossos filhos. Literalmente não
aceitamos!
Uma vez ouvi de uma amiga, ele
fala e não consigo entender, fala muito enrolado, e eu como mãe pensei ... faz
parte da aprendizagem ... começamos falando errado até acertar. É como aprender
a falar outra língua ... logo de início não falamos corretamente, por vezes falamos
errado até acertarmos.
Passado um tempo, outra amiga que inclusive estudou pedagogia mencionou: será que você não deveria leva-lo no fonoaudiólogo, o quanto antes corrigir a fala dele melhor, mas pensei ele tem apenas três anos de vida, vai ter a vida inteira pra falar direito, pronunciar as palavras corretamente.
Passado um tempo, outra amiga que inclusive estudou pedagogia mencionou: será que você não deveria leva-lo no fonoaudiólogo, o quanto antes corrigir a fala dele melhor, mas pensei ele tem apenas três anos de vida, vai ter a vida inteira pra falar direito, pronunciar as palavras corretamente.
Pode ser egoísmo de minha parte, mas adoro ouvir o desenvolver da fala
de meu filho, a cada dia ele vai melhorando a pronúncia, mas quando ainda
enrola um pouco a língua, ainda sinto graça da forma como ele fala.
E por fim o filho da minha prima
que é professor de música em escola infantil, me acalmou ... disse que quando
ele começou a dar aulas para crianças também não entendia nada, mas que é normal
... eles falam enrolado e que até os seis anos a fala acerta.
Foi o que imaginei, não quero
acelerar nenhum processo, meu filho é pequeno demais para cobranças, terá tempo
suficiente para ele aprimorar a fala e se comunicar perfeitamente, e não quero
perder esta fase que para as mamães é uma gostosura, ouvir os filhos aprenderem
a se comunicar, balbuciando as primeiras palavras. Ora enrolando a língua, ora trocando o R pelo L.
Lembro-me que cheguei a ligar no
fonoaudiólogo e me perguntavam a idade da criança e o motivo pelo qual eu
estava ligando, e quando eu falava que a criança tinha três anos, entendiam
menos ainda, se eles que são profissionais altamente capacitados não entendiam
o porquê de eu querer levar uma criança de três anos no fonoaudiólogo, imagine
eu como mãe, se tivesse um real motivo, não visse meu filho desenvolver a
linguagem, ok, tudo bem, mas vejo o desenvolvimento dele com os meses se
passando.
A não ser que eu fosse aquela mãe
super exigente, que não pode ver nem seu filho falar algumas palavras erradas
com três anos.
Acredito que os pais devam cobrar
seus filhos, mas na dose certa ... sem exageros, e mais, na idade certa. Afinal,
tudo tem seu tempo certo, assim como nem tudo é igual para todos, cada criança
tem seu tempo, sua fase. Cada ser é
independente, têm suas vontades, aptidões.
Meu filho mesmo, por exemplo, é
menor que os amiguinhos da escola, está abaixo da curva de crescimento, teve
alergia à proteína do leite quando Bebê, e até mesmo por isso não tem o costume
de comer todos os alimentos, tem dificuldade em comer derivados de leite, o que
não é de se admirar.
E uma vez questionei o pediatra, ele
me falou algo que nunca me esquecerei, me disse – “Nunca compare seus filhos com
outras crianças, mesmo que sejam da mesma idade”. E plenamente
concordei, afinal nós somos iguais? Claro que não! Temos gostos, vontades,
aptidões diferentes. E para mim isto tudo é maravilhoso, as adversidades só tem a acrescentar.
Nesta adversidade temos várias
etnias, diferentes profissionais. Ainda bem que existem as diferenças para que
este mundo não fique tão igual e monótono.
Então porque querer que meu filho
siga um padrão, não, eu prefiro que ele siga o seu próprio ritmo e crie o seu
padrão ao invés de seguir um que exista. Prefiro que ele crie as suas próprias
regras.
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